Na última quarta-feira, pela Copa Sul-americana, o Internacional venceu por 1 a 0, na Argentina, o Estudiantes. Uma vitória inquestionável de uma equipe que jogou, desde os 25 minutos da primeira etapa, com um jogador a menos, com a expulsão do volante Guiñazú, desfalque para o jogo no Beira-Rio, na próxima semana.
Menosprezado pelos brasileiros, parece que o torneio acaba adquirindo um valor quando é conveniente. O Atlético Paranaense que, quando da disputa com o São Paulo, brigava contra o rebaixamento dizia que seguir na competição poderia dar um ânimo a mais para fugir da degola. E a equipe paranaense parece ter conseguido escapar. Mas será que serviu só para isso o torneio? Dar um ânimo para fugir da segunda divisão? O próprio São Paulo via o valor da Sul-americana quando estava a 11 pontos do líder Grêmio. Quando o time começou a ter sua crescente no campeonato nacional, demonstrou que foi ótimo ter caído fora da competição pois assim teve mais tempo para treinar e descansar seus jogadores para a arrancada final.
Dentro desse princípio, a diretoria do Inter, principalmente, parece ver no torneio sul-americano uma justificativa ao investimento feito nessa temporada. É certo que a equipe perdeu o seu treinador Abel Braga no início do Brasileirão e o atual treinador, Tite - que até o último instante era questionado por essa mesma diretoria - , teve que montar uma equipe com base no que lhe foi deixado. Contava com dois grandes jogadores (Nilmar e Alex), perdeu o atacante Fernandão e teve as chegadas, a preço de ouro, do argentino D'Alessandro, que pouco vinha sendo aproveitado nos times europeus por quais passou, e Daniel Carvalho. Segundo informações, cerca de 30 milhões investidos.
O desempenho no Brasileiro foi pífio, aquém do que se poderia esperar da equipe gaúcha. Aliás, desde os vice-campeonatos de 2005 e 2006, a equipe não tem um bom desempenho no Nacional (11° em 2007 e 8° neste ano). É claro que a equipe campeã mundial em 2006 foi desmanchada, mas já se foram 2 anos. O que não se pode esquecer é que o Inter deu sim prioridade ao torneio, mas a partir do momento em que se via sem chances tanto de título do nacional como de vaga na Libertadores.
Com a quase certa saída dos times peruanos da próxima Libertadores, se cogitou dar vaga para o campeão da Sul-americana. Mas só agora que é conveniente? Ou será que foi para dar um fôlego à Sul-americana? Até o Fluminense, vice-campeão neste ano já quis beliscar uma vaguinha também. Prova clara de que, o que realmente importa, é a Libertadores e não a Sul-americana. Está evidente que a competição está mal colocada no calendário, mas já há alguns anos ocorre sempre no segundo semestre. Quando os times já estão fora da zona de Libertadores ou da degola, o discurso é um só: "vamos brigar pela Sul-americana então". Se aparece o discurso da vaga na Sul-americana, por que o torneio não está no planejamento que é traçado pelos clubes no início da temporada?
O Inter deve levar a taça da competição. Vai ser mais do que merecido. Mas a pergunta que vem é: e 2009? Será que realmente vai ser o ano do Inter? A equipe não disputa a Libertadores e já se fala da saída de Daniel Carvalho, que deve retornar ao CSKA de Moscou. D'Alessandro tem um bom contrato, mas será que fica mesmo? Nilmar e Guiñazu são dois atletas que também têm propostas. E muitos clubes, inclui-se o Internacional, passarão a gastar um pouco mais visando a Copa de 2014.
O futebol apresentado por Alex (principalmente), D'Alessandro e Nilmar é sim bonito de se ver, mas será que trará resultados? Há elenco e dinheiro para sustentar essas estrelas? Essas são outras perguntas que ficam.
Menosprezado pelos brasileiros, parece que o torneio acaba adquirindo um valor quando é conveniente. O Atlético Paranaense que, quando da disputa com o São Paulo, brigava contra o rebaixamento dizia que seguir na competição poderia dar um ânimo a mais para fugir da degola. E a equipe paranaense parece ter conseguido escapar. Mas será que serviu só para isso o torneio? Dar um ânimo para fugir da segunda divisão? O próprio São Paulo via o valor da Sul-americana quando estava a 11 pontos do líder Grêmio. Quando o time começou a ter sua crescente no campeonato nacional, demonstrou que foi ótimo ter caído fora da competição pois assim teve mais tempo para treinar e descansar seus jogadores para a arrancada final.
Dentro desse princípio, a diretoria do Inter, principalmente, parece ver no torneio sul-americano uma justificativa ao investimento feito nessa temporada. É certo que a equipe perdeu o seu treinador Abel Braga no início do Brasileirão e o atual treinador, Tite - que até o último instante era questionado por essa mesma diretoria - , teve que montar uma equipe com base no que lhe foi deixado. Contava com dois grandes jogadores (Nilmar e Alex), perdeu o atacante Fernandão e teve as chegadas, a preço de ouro, do argentino D'Alessandro, que pouco vinha sendo aproveitado nos times europeus por quais passou, e Daniel Carvalho. Segundo informações, cerca de 30 milhões investidos.
O desempenho no Brasileiro foi pífio, aquém do que se poderia esperar da equipe gaúcha. Aliás, desde os vice-campeonatos de 2005 e 2006, a equipe não tem um bom desempenho no Nacional (11° em 2007 e 8° neste ano). É claro que a equipe campeã mundial em 2006 foi desmanchada, mas já se foram 2 anos. O que não se pode esquecer é que o Inter deu sim prioridade ao torneio, mas a partir do momento em que se via sem chances tanto de título do nacional como de vaga na Libertadores.
Com a quase certa saída dos times peruanos da próxima Libertadores, se cogitou dar vaga para o campeão da Sul-americana. Mas só agora que é conveniente? Ou será que foi para dar um fôlego à Sul-americana? Até o Fluminense, vice-campeão neste ano já quis beliscar uma vaguinha também. Prova clara de que, o que realmente importa, é a Libertadores e não a Sul-americana. Está evidente que a competição está mal colocada no calendário, mas já há alguns anos ocorre sempre no segundo semestre. Quando os times já estão fora da zona de Libertadores ou da degola, o discurso é um só: "vamos brigar pela Sul-americana então". Se aparece o discurso da vaga na Sul-americana, por que o torneio não está no planejamento que é traçado pelos clubes no início da temporada?
O Inter deve levar a taça da competição. Vai ser mais do que merecido. Mas a pergunta que vem é: e 2009? Será que realmente vai ser o ano do Inter? A equipe não disputa a Libertadores e já se fala da saída de Daniel Carvalho, que deve retornar ao CSKA de Moscou. D'Alessandro tem um bom contrato, mas será que fica mesmo? Nilmar e Guiñazu são dois atletas que também têm propostas. E muitos clubes, inclui-se o Internacional, passarão a gastar um pouco mais visando a Copa de 2014.
O futebol apresentado por Alex (principalmente), D'Alessandro e Nilmar é sim bonito de se ver, mas será que trará resultados? Há elenco e dinheiro para sustentar essas estrelas? Essas são outras perguntas que ficam.
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