Não se trata do São Paulo, do Nacional do Uruguai ou do Olímpia do Paraguai. O clube em questão é o Estudiantes, da Argentina, clube que recentemente foi goleado pelo Corinthians por 5 a 1 em amistoso realizado no Pacaembu. É evidente que o time que disputará a Libertadores será um pouco diferente, a começar por Verón, que foi desfalque no encontro com o time brasileiro.
Os três títulos do clube argentino, no entanto, foram na década de 60. Neste ano, o clube completa 39 anos da última vez em que levantou o troféu do torneio sul-americano. Foram três títulos consecutivos (68, 69 e 70). Em 1971, chegou na final, mas foi derrotado pelo uruguaio Nacional. O Estudiantes, porém, é só o terceiro clube argentino que mais vezes conquistou o torneio. O time de La Plata está atrás de Independiente (7) e Boca Juniors (6).
Mas para poder voltar a sonhar com o título da competição, o Estudiantes precisa passar pelo Sporting Cristal, do Peru. Um desafio que pode ser complicado, mas como foi demonstrado na postagem anterior, os números estão a favor do time da Argentina.
História
O Club Estudiantes de La Plata foi fundado no dia 4 de agosto de 1905. Seu nascimento foi fruto de uma dissidência do Gimnasia de La Plata, desde então seu arquirrival. Os fundadores eram associados do Gimnasia e estavam incomodados com a falta de espaço do futebol no clube, mais interessado em promover atividades sociais e esportes de salão. Tomás Shendden, um egresso da English High School (berço do primeiro grande time de futebol argentino, o Alumni) comandou o movimento de fundação do Club Atlético Estudiantes, assim denominado, porque seus vinte fundadores eram estudantes. Adotou as cores da English High School – a malha listada em vermelho e branco, calções e botas pretas. Seu primeiro presidente, Miguel Gutiérrez, foi eleito em 28 de agosto do mesmo ano.
A maneira como o Estudiantes surgiu foi muito importante para acirrar a rivalidade entre os dois clubes de La Plata. O Estudiantes só aceitava jovens com estudos, enquanto o Gimnasia, contrariando sua origem, passou a incorporar os menos favorecidos da cidade, principalmente os oriundos de bairros operários como Berisso e Ensenada. Fato que alimentou o nascimento de um dos maiores clássicos do futebol argentino.
O Estudiantes, no entanto, foi poucas vezes campeão nacional: 4. O primeiro título veio em 1967, quebrando uma hegemonia de clubes que se revezavam na conquista do campeonato argentino. As outras conquistas foram em 1982, 1983 e 2006.
Estádio
O Estudiantes manda seus jogos no estádio Jorge Luis Hirschi, no centro de La Plata. O nome é uma homenagem ao presidente do clube de 1927 a 1932. No início, a capacidade era para 28 mil espectadores, sendo que a maior parte das arquibancadas era de madeira. Foi inaugurado em 25 de dezembro de 1907. Após uma remodelação, o estádio teve sua capacidade aumentada para 53 mil pessoas.
Histórico na Libertadores
Na última decada, o desempenho dos argentinos foi razoável. No ano passado, caíram no grupo 2, terminando a fase de grupos na primeira colocação com 11 pontos. Foram 3 vitórias, 2 empates e apenas uma derrota para o Deportivo Cuenca. O ataque marcou nove, enquanto a defesa sofreu 5 gols. Nas oitavas, o time argentino foi eliminado pela campeã LDU, após perder em casa por 2 a 0 e, no Equador, por 2 a 1.
No ano anterior, a equipe não se classificou para o torneio. Já em 2006, o Estudiantes estava novamente no grupo 2, após passar pela Pré-Libertadores ao derrotar o Sporting Cristal, mesmo adversário deste ano. Desta vez, ficou na vice-liderança com 10 pontos, sendo 3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas. Marcou e sofreu 10 gols. Nas oitavas, o Goiás foi a vítima. No Serra Dourada, o Estudiantes perdeu por 3 a 1. Mas, na Argentina, a vitória por 2 a 0 garantiu a equipe nas quartas para enfrentar o São Paulo, sendo derrotada nos pênaltis, após vencer por 1 a 0 na Argetina e perder pelo mesmo placar no Morumbi.
O time caiu nas quartas de 2006, na primeira participação nesta década. No período entre 2001 e 2005, a equipe não conseguiu a vaga para o torneio. Portanto, nessas nove edições do novo milênio, o Estudiantes marcou presença em apenas 3. Para confirmar essa terceira participação serão dois jogos diante do Sporting Cristal. O primeiro no dia 28 de janeiro e o segundo no dia 4 de fevereiro.
Principais jogadores
Além do experiente meio-campista Verón, o Estudiantes deverá contar com os seguintes atletas para a 50ª edição do torneio sul-americano:
Goleiros: Mariano Andújar, Mauro Dobler, Cesar Taborda e Damián Gonzalo Albil
Defensores: Leandro Desábato, José Maria Basanta, Agustín Alayes, Juan Manuel Díaz, Marcos Alberto Angeleri, Julio Alberto Barroso, Leonardo Sánchez e Federico Fernández
Meias: Edgar Daniel González, Gonzalo Saucedo, Enzo Nicolás Pérez, Lucas Wilchez, Juan Sebastián Verón, Juan Manuel Huerta, Iván Diego Moreno y Fabianesi, Diego Alberto Galván, Rodrigo Braña, Leandro Damián Benítez e Leonardo Morales
Atacantes: Juan Manuel Salgueiro, Pablo Piatti, Pablo Ariel Lugüercio, Leandro Lazzaro Liuni, Cristian Venancio Bogado, Ezequiel Carlos Maggiolo e Mauricio Nicolás Carrasco
Os três títulos do clube argentino, no entanto, foram na década de 60. Neste ano, o clube completa 39 anos da última vez em que levantou o troféu do torneio sul-americano. Foram três títulos consecutivos (68, 69 e 70). Em 1971, chegou na final, mas foi derrotado pelo uruguaio Nacional. O Estudiantes, porém, é só o terceiro clube argentino que mais vezes conquistou o torneio. O time de La Plata está atrás de Independiente (7) e Boca Juniors (6).
Mas para poder voltar a sonhar com o título da competição, o Estudiantes precisa passar pelo Sporting Cristal, do Peru. Um desafio que pode ser complicado, mas como foi demonstrado na postagem anterior, os números estão a favor do time da Argentina.
História
O Club Estudiantes de La Plata foi fundado no dia 4 de agosto de 1905. Seu nascimento foi fruto de uma dissidência do Gimnasia de La Plata, desde então seu arquirrival. Os fundadores eram associados do Gimnasia e estavam incomodados com a falta de espaço do futebol no clube, mais interessado em promover atividades sociais e esportes de salão. Tomás Shendden, um egresso da English High School (berço do primeiro grande time de futebol argentino, o Alumni) comandou o movimento de fundação do Club Atlético Estudiantes, assim denominado, porque seus vinte fundadores eram estudantes. Adotou as cores da English High School – a malha listada em vermelho e branco, calções e botas pretas. Seu primeiro presidente, Miguel Gutiérrez, foi eleito em 28 de agosto do mesmo ano.
A maneira como o Estudiantes surgiu foi muito importante para acirrar a rivalidade entre os dois clubes de La Plata. O Estudiantes só aceitava jovens com estudos, enquanto o Gimnasia, contrariando sua origem, passou a incorporar os menos favorecidos da cidade, principalmente os oriundos de bairros operários como Berisso e Ensenada. Fato que alimentou o nascimento de um dos maiores clássicos do futebol argentino.
O Estudiantes, no entanto, foi poucas vezes campeão nacional: 4. O primeiro título veio em 1967, quebrando uma hegemonia de clubes que se revezavam na conquista do campeonato argentino. As outras conquistas foram em 1982, 1983 e 2006.
Estádio
O Estudiantes manda seus jogos no estádio Jorge Luis Hirschi, no centro de La Plata. O nome é uma homenagem ao presidente do clube de 1927 a 1932. No início, a capacidade era para 28 mil espectadores, sendo que a maior parte das arquibancadas era de madeira. Foi inaugurado em 25 de dezembro de 1907. Após uma remodelação, o estádio teve sua capacidade aumentada para 53 mil pessoas.
Histórico na Libertadores
Na última decada, o desempenho dos argentinos foi razoável. No ano passado, caíram no grupo 2, terminando a fase de grupos na primeira colocação com 11 pontos. Foram 3 vitórias, 2 empates e apenas uma derrota para o Deportivo Cuenca. O ataque marcou nove, enquanto a defesa sofreu 5 gols. Nas oitavas, o time argentino foi eliminado pela campeã LDU, após perder em casa por 2 a 0 e, no Equador, por 2 a 1.
No ano anterior, a equipe não se classificou para o torneio. Já em 2006, o Estudiantes estava novamente no grupo 2, após passar pela Pré-Libertadores ao derrotar o Sporting Cristal, mesmo adversário deste ano. Desta vez, ficou na vice-liderança com 10 pontos, sendo 3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas. Marcou e sofreu 10 gols. Nas oitavas, o Goiás foi a vítima. No Serra Dourada, o Estudiantes perdeu por 3 a 1. Mas, na Argentina, a vitória por 2 a 0 garantiu a equipe nas quartas para enfrentar o São Paulo, sendo derrotada nos pênaltis, após vencer por 1 a 0 na Argetina e perder pelo mesmo placar no Morumbi.
O time caiu nas quartas de 2006, na primeira participação nesta década. No período entre 2001 e 2005, a equipe não conseguiu a vaga para o torneio. Portanto, nessas nove edições do novo milênio, o Estudiantes marcou presença em apenas 3. Para confirmar essa terceira participação serão dois jogos diante do Sporting Cristal. O primeiro no dia 28 de janeiro e o segundo no dia 4 de fevereiro.
Principais jogadores
Além do experiente meio-campista Verón, o Estudiantes deverá contar com os seguintes atletas para a 50ª edição do torneio sul-americano:
Goleiros: Mariano Andújar, Mauro Dobler, Cesar Taborda e Damián Gonzalo Albil
Defensores: Leandro Desábato, José Maria Basanta, Agustín Alayes, Juan Manuel Díaz, Marcos Alberto Angeleri, Julio Alberto Barroso, Leonardo Sánchez e Federico Fernández
Meias: Edgar Daniel González, Gonzalo Saucedo, Enzo Nicolás Pérez, Lucas Wilchez, Juan Sebastián Verón, Juan Manuel Huerta, Iván Diego Moreno y Fabianesi, Diego Alberto Galván, Rodrigo Braña, Leandro Damián Benítez e Leonardo Morales
Atacantes: Juan Manuel Salgueiro, Pablo Piatti, Pablo Ariel Lugüercio, Leandro Lazzaro Liuni, Cristian Venancio Bogado, Ezequiel Carlos Maggiolo e Mauricio Nicolás Carrasco