Demitido do Red Bull, Márcio Fernandes está no mercado

Após perder o cargo de treinador do Red Bull, com a derrota para o Rio Branco na última rodada por 2 a 0, fora de casa, Márcio Fernandes não deve demorar para encontrar outro clube. Campeão da série A3 do Campeonato Paulista de 2010, os vencimentos de Fernandes, segundo informações, era de cerca de 50 mil reais. É possível que o treinador tenha que abrir mão de uma remuneração do nível que recebia.

O técnico, que completa 49 anos em março, apareceu no Santos, dirigiu o Fortaleza em 2009 e estava na equipe de Campinas desde o ano passado. Antes de assumir as categorias de base do Santos em 2004, treinou São Carlos, Marcílio Dias-SC, Bragantino e Jabaquara. Pelo Touro Vermelho, em cinco jogos, Fernandes conseguiu apenas uma vitória, um empate e três derrotas. A equipe fez 5 gols e sofreu 8.

Em 2010, comandou o Red Bull em 53 partidas oficiais. Foram 29 vitórias, 14 empates e 10 derrotas. O ataque balançou as redes 84 vezes e a defesa foi vazada em 45 oportunidades. Na série A3, foram 17 vitórias em 27 jogos. A equipe conseguiu cinco goleadas na competição.

Desempregado por pouco tempo

O técnico Luciano Dias, demitido do Noroeste de Bauru no último sábado (29) ao ser goleado em casa por 5 a 1 pelo Americana, ficou sem emprego por pouco tempo. Nesta segunda-feira, o treinador foi anunciado pelo Red Bull, que havia dispensado Márcio Fernandes, após derrota para o Rio Branco por 2 a 0.

Luciano Dias, que já teve passagem por outro time de Campinas, o Guarani, dirige a equipe diante do São José nesta terça-feira, em casa, pela sexta rodada do Campeonato Paulista da Série A2.

Nos cinco jogos disputados, o Red Bull, campeão da série A3 em 2010, venceu apenas um jogo, empatou outro e perdeu três vezes. Marcou cinco gols e sofreu oito. Ocupa a oitava colocação do grupo 2.

Pelo Noroeste, Dias não conseguiu vencer, empatou quatro partidas e perdeu uma. O time de Bauru fez oito gols e sofreu doze. Está na 18ª colocação do Paulistão.

O novo treinador do Touro Vermelho, natural de Porto Alegre-RS, tem 40 anos e começou sua carreira no SEV Votuporanga. Depois, passou por Tanabi-SP, Esportivo Bento Gonçalves-RS, Corinthians-AL, Rio Preto-SP, Botafogo-SP (2008), Guarani (2008-09), Oeste (2009) e São Bernardo (2009-10).

A bola rolou nas séries A1, A2 e A3

No último final de semana, a bola rolou na chamada primeira divisão do Campeonato Paulista, que engloba as séries A1, A2 e A3.

Pelo Paulistão, no sábado, a quinta rodada começou com o empate por 1 a 1 entre Santo André e Ituano. Ponte Preta e São Caetano não conseguiram sair do zero. Em Itápolis, o Oeste foi derrotado pelo Mirassol por 1 a 0. Após perder em casa na quarta-feira, o Americana não tomou conhecimento do Noroeste, em Bauru, e goleou por 5 a 1, ocasionando a queda do treinador Luciano Dias.

No domingo, mais 6 jogos encerraram a rodada. No clássico Santos e São Paulo, na Arena Barueri, o Peixe levou a melhor e fez 2 a 0. No Canindé, o Palmeiras passou pela Portuguesa com o mesmo placar. No clássico "Lula", São Bernardo e Corinthians ficaram no 2 a 2. Em Ribeirão Preto, o Botafogo empatou por 1 a 1 com o Bragantino. O Mogi Mirim, em casa, passou pelo agora lanterna Grêmio Prudente por 3 a 1. Em Lins, o Linense fez 3 a 2 no Paulista.

Ao todo, na 5ª rodada, foram marcados 28 gols em 10 partidas, média de 2,8 gols por jogo. A diferença entre o G8 e o R4 é de apenas dois pontos. Com os resultados da rodada, a classificação ficou da seguinte maneira:

1) Santos - 13

2) Palmeiras - 13

3) Americana - 12

4) Mirassol - 10

5) São Paulo - 9

6) Ponte Preta - 7

7) Paulista - 7

8) Oeste - 6

17) Botafogo - 4

18) Noroeste - 4

19) São Caetano - 2

20) Grêmio Prudente - 1

Artilharia

5 gols - Elano e Maikon Leite (Santos)

4 gols - Charles (Americana) e Kléber (Palmeiras)

Série A2

Pela série A2, cinco jogos aconteceram no sábado. Pelo grupo 1, o Marília conseguiu sua primeira vitória ao vencer, em casa, o União São João por 2 a 0. No clássico na Fonte Luminosa, a Ferroviária foi derrotada pelo Comercial, de virada, por 3 a 2. No grupo 2, o Pão de Açúcar fez 2 a 0 no Palmeiras B. Mesmo placar que conseguiu o Rio Branco sobre o Red Bull. O São José, em casa, passou pelo União Barbarense por 1 a 0.

Já no domingo, mais cinco jogos encerraram a quinta rodada. Pelo grupo 1, o Rio Preto ficou no 1 a 1 com o Catanduvense. O Monte Azul passou pelo Sertãozinho com o placar mínimo. Em casa, o Rio Claro fez 1 a 0 no América. Já pelo grupo 2, em outro clássico, o Atlético Sorocaba fez 2 a 1 no São Bento. Em Campinas, o Guarani ficou no 1 a 1 com o XV de Piracicaba.

Na 5ª rodada, foram marcados 23 gols em 10 partidas, média de 2,3 gols por jogo. A classificação está da seguinte forma:

Grupo 1

1) Catanduvense - 11

2) União São João - 10

3) Comercial - 8

4) América - 7

9) Marília - 4

10) Sertãozinho - 2

Grupo 2

1) XV de Piracicaba - 11

2) Guarani - 11

3) São José - 10

4) Atlético Sorocaba - 10

9) São Bento - 4

10) Rio Branco - 3

Artilharia

4 gols - Robson Goiano (Catanduvense) e Valdir Papel (São José)

Série A3

A série A3 teve sua rodada inaugural neste final de semana. No sábado, pelo grupo 1, apenas uma partida. Em Leme, o XV de Jaú fez 3 a 1 no time da casa. Pelo grupo 2, fora de casa, o Grêmio Osasco virou para cima do Velo Clube e venceu por 3 a 2. Outro que se deu bem fora de casa foi o Taubaté. O Burro da Central venceu a Itapirense por 1 a 0.

Já no domingo, pelo grupo 1, apenas um mandante se deu bem. O São Carlos venceu o Taquaritinga por 1 a 0. A Inter de Bebedouro perdeu, em casa, para a Francana por 2 a 1. O Batatais, também em casa, perdeu para o Osvaldo Cruz por 1 a 0. No grupo 2, o Paulínia atropelou o Juventus e fez 3 a 0. A Inter de Limeira ficou no 2 a 2 com o Barueri.

O jogo entre Taboão da Serra e Flamengo de Guarulhos aconteceria no sábado, às 10 horas da manhã, mas acabou sendo adiado pelo descumprimento do artigo 33 do Regulamento Geral das Competições, onde diz que o estádio do mandante precisa ter no mínimo 10 mil lugares.

Dessa forma, foram 24 gols em 9 jogos, uma média de 2,66 gols por partida. Veja com estão os grupos:

Grupo 1

1) XV de Jaú - 3

2) Francana - 3

3) Osvaldo Cruz - 3

4) São Carlos - 3

9) Batatais - 0

10) Lemense - 0

Grupo 2

1) Paulínia - 3

2) Grêmio Osasco - 3

3) Taubaté - 3

4) Inter de Limeira - 1

9) Itapirense - 0

10) Juventus - 0

Artilharia

2 gols - Filipe (Barueri), Adriano Paulista (Francana) e Dayvid (Paulínia)

Evoluir é preciso

Dagoberto e Fernandinho não conseguiram superar a zaga santista

O São Paulo fez, neste domingo (30), seu primeiro clássico de 2011. Pelo Campeonato Paulista, o Tricolor enfrentou o Santos e mostrou que precisa evoluir muito ainda. O Peixe deu um baile de entrosamento, mesmo sem contar com suas duas principais estrelas (Neymar e Ganso).

A segunda derrota na competição mostrou a irregularidade da equipe que, após um bom jogo diante do Americana fora de casa na última quarta-feira, não conseguiu pelo menos igualar a força do conjunto santista.

O primeiro gol deixou claro que a defesa, formada desta vez por Xandão e Miranda, estava desatenta. Elano entrou livre na área tricolor para abrir o placar.

Na parte ofensiva, Dagoberto procurou bastante o jogo mas, por mais que tentasse, também não conseguiu repetir a boa atuação da quarta-feira. Fernandinho tentou suas jogadas de linha de fundo mas não deu resultado. Fernandão foi um bom ponto de referência mas foi outro que esteve longe do que pode oferecer.

Na lateral esquerda, Juan teve uma boa participação, mas deixava muito espaço na defesa. O lateral mostrou ter muitas dificuldades na marcação, apesar de apoiar bem.

Em outro lance parecido com o do primeiro gol, o Santos teve a chance de ampliar ainda na primeira etapa. Rodrigo Possebon teve toda a liberdade para cabecear após cobrança de escanteio. Se não fosse a boa presença de Rogério Ceni, seria facilmente o segundo gol santista, em mais um vacilo da marcação dentro da área.

No segundo tempo, Carpegiani tentou uma maior ofensividade ao colocar Marlos no lugar de Zé Vitor, que foi bem em alguns momentos em que avançou mas defensivamente ficou devendo um pouco. Marlos tentou, deu um novo gás à equipe, mas não conseguiu criar uma chance clara de gol.

Apesar de tentar mais, o máximo que o Tricolor conseguiu foi uma bola na trave de Jean, após jogada de Juan.

O segundo gol veio em uma espanada de Rogério, que soltou a bola nos pés de Maikon Leite. Mesmo não sendo feliz nesse lance, Ceni ainda salvou um possível terceiro gol santista. O gol de número dois acabou sendo um balde de água fria em quaisquer pretensões do Tricolor. O São Paulo pouco ameaçou, mesmo com Marcelinho Paraíba entrando e tentando algo diferente.

Mesmo com o resultado contrário, parecia que Carpegiani não abriria mão de suas experimentações. Chegou a colocar o jovem Luiz Eduardo no lugar de Juan. Não dava para esperar muito desse “desconhecido”.

Rogério teve duas oportunidades em cobranças de faltas, mas não conseguiu acertar o alvo.

Não dá para dizer que o time não criou, mas a efetividade vista nas duas partidas iniciais da competição, principalmente, não se repetiu. Não se pode esquecer da boa partida realizada pelo adversário, mas o clássico mostrou que o São Paulo tem muito a crescer ainda e necessita encontrar, o quanto antes, uma formação mais sólida. As experimentações são válidas nesse início de ano, mas os resultados precisam aparecer.

O próximo jogo será na quinta-feira, no Morumbi, diante do Linense às 19h30, com possível estreia de Rivaldo.

O São Paulo foi escalado por Carpegiani com Rogério Ceni; Jean, Xandão, Miranda e Juan (Luiz Eduardo); Rodrigo Souto, Carlinhos Paraíba, Zé Vitor (Marlos) e Fernandinho; Dagoberto (Marcelinho Paraíba) e Fernandão.

O Santos do Adilson Batista teve Rafael; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano (Bruno Rodrigo), Rodrigo Possebon (Anderson Carvalho), Elano e Róbson (Felipe Anderson); Maikon Leite e Keirrison.

Árbitro: Salvio Spínola Fagundes Filho

Cartões amarelos do São Paulo: Carlinhos Paraíba (terceiro) e Marlos

* Coluna publicada no site FutNet no dia 30 de janeiro de 2010
* Crédito da foto: Wander Roberto/VIPCOMM/Inovafoto

Série A3 do Paulista tem início neste final de semana



XV de Jaú e Grêmio Osasco disputam a série A3 do Paulista

O Campeonato Paulista da série A3 terá sua primeira rodada neste final de semana. Assim como na série A2, as equipes estão divididas em dois grupos de 10.



No sábado, pelo grupo 1, apenas uma partida. Às 19h, o Lemense recebe o XV de Jaú. Pelo grupo 2, o recém-promovido Taboão da Serra recebe o Flamengo de Guarulhos às 10 horas da manhã. Às 19h em Rio Claro, o Velo Clube mede forças com o Grêmio Osasco. Meia hora mais tarde, o Taubaté vai visitar a Itapirense.



Já no domingo, pelo grupo 1, às 10h em São Carlos, o time da casa recebe o Taquaritinga. Meia hora depois, em Santa Cruz do Rio Pardo, enfrentam-se Santacruzense e Penapolense. Às 11h, a Inter de Bebedouro recebe a Francana. Às 16 horas, Batatais e Osvaldo Cruz encerram a rodada. Já no grupo 2, dois jogos às 10h. O Paulínia recebe o Juventus, enquanto o Barueri visita a Inter de Limeira.

Veja os clubes que disputarão a competição:

Associação Atlética FLAMENGO (Guarulhos)

Associação Atlética FRANCANA (Franca)

Associação Atlética INTERNACIONAL (Limeira)

Associação Atlética INTERNACIONAL (Bebedouro)

Associação Esportiva SANTACRUZENSE (Santa Cruz do Rio Pardo)

Associação Esportiva VELO CLUBE Rioclarense (Rio Claro)

BATATAIS Futebol Clube (Batatais)

Clube Atlético JUVENTUS (São Paulo)

Clube Atlético LEMENSE (Leme)

Clube Atlético PENAPOLENSE (Penápolis)

Clube Atlético TABOÃO DA SERRA (Taboão da Serra)

Clube Atlético TAQUARITINGA (Taquaritinga)

Esporte Clube TAUBATÉ (Taubaté)

Esporte Clube XV DE NOVEMBRO (Jaú)

GRÊMIO Esportivo OSASCO Ltda. (Osasco)

OSVALDO CRUZ Futebol Clube (Osvaldo Cruz)

PAULÍNIA Futebol Clube (Paulínia)

SÃO CARLOS Futebol Ltda. (São Carlos)

Sociedade Esportiva ITAPIRENSE (Itapira)

Sport Clube BARUERI (Barueri)

* Crédito da foto: Orlando Lacanna

Campeonato Paulista finaliza sua 4ª rodada

Líder Santos empatou por 3 a 3 com o lanterna São Caetano

Chegou ao fim a quarta rodada do Campeonato Paulista. Na série A1, na quarta-feira, o São Bernardo perdeu em casa para o Oeste por 2 a 0. Já o Ituano ficou no 3 a 3 com o Linense. Outro empate ocorreu no confronto entre Noroeste e Bragantino: 2 a 2. O Santos perdeu seus primeiros pontos na competição: na Arena Barueri, ficou no 3 a 3 com o São Caetano. A Ponte Preta conseguiu sua segunda vitória consecutiva ao vencer, no Canindé, a Portuguesa por 3 a 1. Mirassol e Santo André ficaram no empate por 1 a 1. No último jogo do dia, o Americana perdeu, em casa, para o São Paulo por 4 a 3.

Já na quinta-feira, Grêmio Prudente e Botafogo ficaram no 1 a 1, enquanto o Palmeiras, no Pacaembu, fez 3 a 1 no Paulista de Jundiaí. Corinthians e Mogi Mirim se enfrentarão no dia 17 de fevereiro, já que o alvinegro teve uma partida da pré-Libertadores nessa semana.

Com os resultados, a classificação ficou da seguinte maneira:

1) Santos - 10

2) Palmeiras - 10

3) São Paulo - 9

4) Americana - 9

5) Paulista - 7

6) Mirassol - 7

7) Oeste - 6

8) Ponte Preta - 6

17) Botafogo - 3

18) Linense - 2

19) Grêmio Prudente - 1

20) São Caetano - 1

Artilharia

4 gols - Elano e Maikon Leite (Santos)

3 gols - Jefferson (Ituano), Fausto (Linense), Fábio Santos (Oeste), Kléber (Palmeiras), Keirisson e Zé Eduardo (Santos) e Dagoberto (São Paulo)

Série A2

Ferroviária conseguiu sua primeira vitória em casa na Série A2

No Campeonato Paulista da série A2, também encerrou-se a quarta rodada. As equipes estão divididas em dois grupos de dez.

Pelo grupo 1, o União São João, em Araras, fez 2 a 1 no Sertãozinho. O Comercial conseguiu passar pelo Rio Preto por 3 a 2. Em São José do Rio Preto, o América venceu o Monte Azul por 2 a 0. O Marília continua sem vencer. Perdeu, fora de casa, para o Catanduvense por 2 a 0. E a Ferroviária conquistou sua segunda vitória consecutiva ao fazer 1 a 0 no Rio Claro.

No grupo 2, o Red Bull perdeu para o Atlético Sorocaba por 1 a 0. O Palmeiras B ficou no 1 a 1 com o São José. São Bento e União Barbarense ficaram no empate sem gols. O Guarani passou pelo Pão de Açúcar pelo placar mínimo. Em Piracicaba, o XV fez 3 a 2 no Rio Branco.

Após quatro rodadas, a classificação está da seguinte forma:

Grupo 1

1) Catanduvense - 10

2) União São João - 10

3) América - 7

4) Ferroviária - 7

9) Sertãozinho - 2

10) Marília - 1

Grupo 2

1) XV de Piracicaba - 10

2) Guarani - 10

3) São José - 7

4) Atlético Sorocaba - 7

9) Pão de Açúcar - 1

10) Rio Branco - 0

Artilharia

3 gols - Osny e Robson Goiano (Cantaduvense), Marcos Denner (Guarani), Nadson (Palmeiras B), Washington (Rio Branco), Pablo (São Bento) e Valdir Papel (São José)

* Créditos das fotos: Pierre Duarte/Folhapress (Santos) e Leonardo Fermiano (Ferroviária)

Vitória graças ao segundo tempo

Dagoberto e Fernandinho fizeram um bom jogo em Americana

Na última quarta-feira (26), o São Paulo foi à cidade de Americana enfrentar um dos líderes do Paulistão. O time da casa vinha de três vitórias após três rodadas. O Tricolor somava seis pontos e vinha de derrota, no Morumbi, para a Ponte Preta por 1 a 0.

O desempenho no primeiro tempo foi muito fraco. Apesar de mostrar força e ser uma boa equipe, o Americana tinha muitos espaços para trabalhar as jogadas. Tomou conta do primeiro tempo e não demorou para abrir o placar após boa jogada do experiente meia Fumagalli. Apesar de buscar o ataque, o São Paulo não ameaçava muito. A maior chance foi justamente o gol. Após bela jogada de Fernandinho, a zaga acabou mandando contra. Mas a superioridade do time da casa ainda era visível e o Americana voltou à frente do placar ainda na primeira etapa.

No segundo tempo, a equipe foi outra. Carpegiani sacou Xandão (que não foi bem na lateral direita) e colocou Fernandão. E o camisa 15 ajudou a mudar o jogo. Participou da jogada do segundo gol de Dagoberto e ainda teve uma boa oportunidade de marcar. Dagoberto, por sinal, foi muito bem na segunda etapa. Marcou dois gols e se movimentou mais.

Rogério mostrou mais segurança na etapa complementar também. No primeiro tempo, deu várias espanadas e emoção para a partida. Cléber Santana, titular nas outras três partidas, perdeu lugar no meio-campo do time e nem participou do jogo.

Fernandinho, principalmente no segundo tempo, ajudou muito Juan na marcação pelo setor esquerdo, onde surgiram as principais jogadas do Americana na etapa incial. Tanto auxiliou na defesa que saiu de campo esgotado. Marlos não brilhou. Teve uma atuação muito abaixo das partidas anteriores e deu lugar, no final do jogo, para o volante Zé Vitor.

O próximo jogo do Tricolor será o clássico diante do Santos, na Arena Barueri, no próximo domingo (30) às 17h.

O São Paulo foi escalado por Paulo César Carpegiani com Rogério Ceni; Xandão (Fernandão), Alex Silva, Miranda e Juan; Rodrigo Souto, Jean, Carlinhos Paraíba e Marlos (Zé Vitor); Dagoberto (Marcelinho Paraíba) e Fernandinho.

O Americana, comandado pelo Edinho Nazareth, teve Jaílson; Luís Felipe (Kássio), Jorge Luiz, Júlio César e Hélton; Gercimar, Léo Silva, Marcinho e Fumagalli; Charles (Jhon) e Rafael Chorão.

Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra

Cartões amarelos para o São Paulo: Rodrigo Souto

 

Sul-americano sub-20



Henrique balançou as redes pela segunda vez no Sul-Americano

Pela competição sul-americana, o treinador Ney Franco optou por poupar alguns atletas no confronto diante do Equador. Dessa forma, o único que atuou desde o início foi o atacante Henrique. O camisa 9 da Seleção teve mais uma oportunidade e conseguiu balançar as redes novamente – havia marcado no empate contra a Bolívia. Apesar de um time não muito interessado por já estar classificado, Henrique fez uma boa partida, teve outra oportunidade de gol e evoluiu muito em relação à partida de estreia na competição.



Na segunda etapa, o meia Lucas entrou por alguns minutos, mas pouco fez além de receber um cartão amarelo.

O próximo jogo do torneio sul-americano será no dia 3 de fevereiro (quinta-feira) às 19h50. O Brasil espera pelo terceiro colocado do outro grupo.

* Coluna publicada no site FutNet no dia 27 de janeiro de 2011

* Créditos das fotos: Luiz Pires/VIPCOMM (São Paulo) e Gonzalo Alfaro/EFE (Brasil)

Mais uma rodada do Paulistão

Nesta quarta-feira, tem início a quarta rodada do Campeonato Paulista de 2011. A competição, até agora, tem dois líderes: Santos e Americana, que venceram todos os seus jogos.

Os jogos de hoje começam às 17 horas. Em São Bernardo, a equipe da casa recebe o Oeste de Itápolis, enquanto o Linense vai visitar o Ituano. No mesmo horário, em Bauru, se enfrentam Noroeste e Bragantino. Às 19h serão mais três jogos. O líder Santos recebe o lanterna São Caetano. No Canindé, a Portuguesa enfrenta a Ponte Preta. E o Mirassol recebe o Santo André. Às 22 horas, o Americana enfrenta o São Paulo.

Já na quinta-feira, dois jogos encerram a rodada. Às 21h, o Grêmio Prudente recebe o Botafogo. Já às 21h50, o Palmeiras enfrenta o Paulista no Pacaembu.

O confronto entre Corinthians e Mogi Mirim foi adiado em virtude da participação do alvinegro na pré-Libertadores. A partida deverá ser realizada no dia 17 de fevereiro às 21h50.

Final da terceira rodada do Paulistão

Santos passou pelo vice-lanterna Grêmio Prudente e segue liderando

No último domingo, chegou ao fim mais uma rodada do Campeonato Paulista de 2011. Os jogos começaram no sábado. Em Bragança Paulista, o time da casa venceu o Santo André por 2 a 1. O São Paulo foi surpreendido no Morumbi pela Ponte Preta e perdeu por 1 a 0. O Mogi Mirim tropeçou em casa mais uma vez e foi derrotado pelo Mirassol por 1 a 0 também. Outro que tropeçou em casa novamente foi o Linense. A equipe de Lins perdeu por 3 a 1 da Portuguesa.

Já no domingo, o Grêmio Prudente perdeu mais uma vez. O Santos não tomou conhecimento da equipe da casa e venceu por 4 a 2. O Paulista ficou no empate por 1 a 1 com o São Bernardo em Jundiaí. Mesmo resultado do confronto, no Pacaembu, entre Corinthians e Noroeste. O Americana continuou na liderança, juntamente com o Santos, ao vencer, em casa, o Botafogo por 2 a 1. Em Itápolis, o Palmeiras fez 1 a 0 no  Oeste. Mesmo placar que o Ituano conseguiu, fora de casa, sobre o São Caetano.

Foram 24 gols em 10 confrontos. Média de 2,4 por jogo.

Após a terceira rodada, a classificação está da seguinte forma:

1) Santos - 9

2) Americana - 9

3) Palmeiras - 7

4) Paulista - 7

5) São Paulo - 6

6) Portuguesa - 6

7) Mirassol - 6

8) Corinthians - 5

17) Botafogo - 2

18) Linense - 1

19) Grêmio Prudente - 0

20) São Caetano - 0

Artilharia

4 gols - Maikon Leite (Santos)

3 gols - Fábio Santos (Oeste) e Zé Eduardo (Santos)

O primeiro tropeço de 2011

Gol de Tiago Luis fez o São Paulo conhecer primeira derrota de 2011

No último sábado, jogando no Morumbi, o São Paulo conheceu sua primeira derrota do ano. Um confronto que tinha tudo para a conquista de mais três pontos no Paulistão. A Ponte Preta vinha de duas derrotas, enquanto o Tricolor havia vencido suas duas partidas, marcado 5 gols e não sofrido gol algum.

Não quero considerar que a derrota foi (só) resultado de um excesso de ofensidade, como declarou Carpegiani após a partida. Ver o time atacando é o que todo mundo quer. O Campeonato Paulista, nos moldes atuais, é um bom momento para arriscar. Com oito equipes se classificando à próxima fase, é difícil ficar de fora. Um dos problemas foi o ataque não ter tido aquela efetividade das primeiras rodadas.

Contando dessa vez com três jogadores no comando de ataque (Fernandinho, Marlos e Dagoberto), o time buscou o gol a todo instante. O espaço acabou sobrando para os contra-ataques da Ponte, mas é o risco que uma equipe ofensiva acaba correndo. Muito se reclamou do futebol burocrático do São Paulo que foi tricampeão do Brasileiro. O fato é que o perfil do atual treinador é diferente do que se estava acostumado. Carpegiani costuma variar bastante a equipe e ousar. E se há um momento para ousadia, é agora.

Cléber Santana não consegue convencer ao torcedor tricolor

Seria repetitivo falar que o Cléber Santana não foi tão bem novamente. Dessa vez, foi substituído por Fernandão. Já disse na coluna anterior e volto a afirmar: perde a vaga para Casemiro, quando este estiver de volta.

O resultado deixou a equipe na quinta colocação com 6 pontos, a três dos líderes Santos e Americana, que será o próximo adversário do Tricolor na quarta-feira, fora de casa.

O São Paulo jogou com Rogério Ceni; Jean, Alex Silva, Miranda e Juan; Rodrigo Souto, Cléber Santana (Fernandão), Carlinhos Paraíba (Xandão) e Fernandinho; Marlos (Marcelinho Paraíba) e Dagoberto. Técnico Paulo César Carpegiani.

A Ponte Preta, comandada pelo Gilson Kleina, teve Bruno; Guilherme, Leandro Silva, Ferron e João Paulo; Mancuso (Gerson), Josimar, Gil e Renatinho (Xaves); Márcio Diogo (Tiago Luis) e Ricardo de Jesus.

Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza.

Cartões amarelos São Paulo: Juan e Dagoberto.


Rivaldo

Rivaldo foi peça importante na Copa do Mundo de 2002

Após a derrota para a Ponte, o meia-atacante foi anunciado como o novo reforço tricolor. O principal a se descobrir é a forma física. Bola ele tem e pode ser uma peça importante para a ligação do ataque. Ter 38 anos pode pesar bastante e não se pode esperar um desempenho minimamente próximo daquele da Copa de 2002. Se for bem aproveitado, será um bom reforço.

Rogér10 Ceni

Rogério Ceni comemorou 38 anos no último final de semana

Por falar em 38 anos, não podemos nos esquecer de Rogério Ceni. No último sábado, o capitão da equipe aniversariou e assoprou 38 velinhas. Um goleiro que, sem querer ser redundante mas já sendo, tem uma história incontestável no clube. Vestiu 950 vezes a camisa tricolor e balançou as redes adversárias, pelas contas do São Paulo, 96 vezes. Pena que o presente foi para a Ponte Preta e com participação de Ceni.

Sul-Americano sub-20 do Peru

Casemiro comemora gol contra a Colômbia junto com Lucas

No jogo diante da Colômbia, Casemiro foi, sem dúvida, o maior destaque. Fez um belo gol de cabeça e abriu o caminho para mais uma vitória da Seleção. O meia Lucas conseguiu apresentar um bom futebol e Willian José, que ainda não estreou pelo São Paulo, conseguiu balançar as redes também. O gol do atacante surgiu após bela jogada do meia.

O destaque negativo ficou para o zagueiro Bruno Uvini que cometeu um pênalti infantil e acabou colocando os colombianos de volta na partida. Lembrou-me o André Dias que, aliás, aprontou na última rodada do Italiano: foi expulso e arrumou confusão. Uvini foi muito inocente no lance, o que era comum com o ex-zagueiro tricolor.

Já contra a Bolívia, podemos destacar o gol do atacante Henrique que, mesmo sem atuar no outro jogo por estar suspenso, teve uma nova oportunidade e balançou as redes. Lucas tentou, mas não conseguiu repetir a boa atuação da partida anterior. Casemiro parece o atleta mais constante dos representantes tricolores. Sua volta será um grande reforço à equipe de Carpegiani.

Bruno Uvini deixou a desejar mais uma vez. Após contra-ataque, acabou perdendo na velocidade para Rios, permitindo o gol de empate boliviano. Willian foi bem, tentou algumas jogadas, inclusive acertando uma bola na trave, mas a Seleção ficou no empate por 1 a 1.

* Coluna publicada no site FutNet no dia 24 de janeiro de 2011.

* Crédito das fotos: Wagner Carmo/VIPCOMM (São Paulo) e Mowa Press/Divulgação (Brasil)

Encerrada a segunda rodada do Paulistão

Ainda sem contar com Neymar e Ganso, Santos continua fazendo bonito

Chegou ao fim, na última quinta-feira, a segunda rodada do Campeonato Paulista. Os destaques foram as goleadas aplicadas de três grandes. Na quinta, o Palmeiras, jogando em Piracicaba, atropelou o Ituano por 4 a 1. Na quarta, o Santos, no Pacaembu, passou por cima do Mirassol ao fazer 3 a 0. Ainda na quarta, no Morumbi, o São Paulo aplicou o mesmo placar para cima do São Bernardo.

Nos outros jogos da quarta-feira, a Ponte Preta perdeu mais uma vez. Foi derrotada, em casa, pelo Mogi Mirim por 2 a 0. No Canindé, a Portuguesa se recuperou da derrota na estreia vencendo o Oeste por 1 a 0. No Bruno José Daniel, o Santo André não saiu de um empate por 1 a 1 com o Linense. No Anacleto Campanela, o estreante Americana fez 1 a 0 no São Caetano. Em Bragança Paulista, o Bragantino ficou no 1 a 1 com o Corinthians.

Já nos jogos da quinta, o Grêmio Prudente perdeu, em casa, para o Paulista por 2 a 1. Em Ribeirão Preto, Botafogo e Noroeste ficaram no 2 a 2.

Confira todos os resultados:

Ponte Preta 0 x 2 Mogi Mirim
Portuguesa 1 x 0 Oeste
Santos 3 x 0 Mirassol
Santo André 1 x 1 Linense
São Caetano 0 x 1 Americana
São Paulo 3 x 0 São Bernardo
Bragantino 1 x 1 Corinthians
Grêmio Prudente 1 x 2 Paulista
Botafogo 2 x 2 Noroeste
Ituano 1 x 4 Palmeiras

Após duas rodadas, a classificação está dessa forma:
 
1) Santos - 6
2) São Paulo - 6
3) Paulista - 6
4) Americana - 6
5) Palmeiras - 4
6) Corinthians - 4
7) Oeste - 3
8) Mogi Mirim - 3

17) Grêmio Prudente - 0
18) Ponte Preta - 0
19) Ituano - 0
20) São Caetano - 0
Artilharia
 
3 gols - Fábio Santos (Oeste) e Maikon Leite e Zé Eduardo (Santos)
 

2 gols - Hernane (Paulista), Kléber (Palmeiras), Ricardinho (Mogi Mirim), Rychely (Santo André) e Xuxa (Mirassol)

100% no Paulistão

Dagoberto fez um gol e teve duas outras grandes chances

O São Paulo fez na última quarta-feira, no Morumbi, seu segundo jogo no Campeonato Paulista. Com um ataque diferente do jogo da estreia, o time foi bem e goleou o São Bernardo por 3 a 0. Uma vitória mais dilatada em relação à partida anterior diante do Mogi Mirim, mas o goleiro tricolor teve que trabalhar mais. Rogério Ceni, que muito se tem falado da busca do centésimo gol, mostrou, mais uma vez, que ainda é um dos melhores na sua posição. Foram várias boas defesas em momentos importantes da partida.

O ataque, tão questionado em temporadas anteriores, funcionou bem. Os gols foram marcados por Dagoberto, Marlos e Fernandinho, que entrou no segundo tempo no lugar de Ilsinho. Acredito que o jogador pode render mais assim, entrando na segunda etapa, visto que na estreia, em Mogi Mirim, não teve um bom desempenho iniciando entre os titulares. Mas essa é uma boa dor de cabeça para o Carpegiani.

A baixa, mais uma vez, creio que ficou por conta de Cléber Santana. Substituído pelo zagueiro Xandão, o jogador não consegue ter boas atuações e deveria aproveitar melhor às oportunidades que tem recebido. Acredito que pode perder o lugar com a volta de Casemiro do sub-20 da Seleção. Vale lembrar que, na estreia, Cléber Santana também foi o escolhido para deixar o gramado para a entrada do Marcelinho Paraíba.

Na próxima rodada, sábado (22), o Tricolor recebe a Ponte Preta (que vem de duas derrotas) no Morumbi às 19h30 e tem tudo para manter os seus 100% na competição.

O Tricolor foi a campo com Rogério Ceni; Jean, Alex Silva, Miranda e Juan; Rodrigo Souto, Cléber Santana (Xandão), Ilsinho (Fernandinho) e Carlinhos Paraíba; Marlos e Dagoberto (Fernandão).

O São Bernardo, dirigido pelo Ruy Scarpino, atuou com Marcelo Pitol; Henrique, Leandro Camilo, Amarildo e Reinaldo; Willian Favoni, Dirceu (Lucas), Guto e Júnior Xuxa; Diogo Acosta (Romarinho) e Danielzinho (Raul).

Árbitro: Robinson José Andréa de Góes

Cartões amarelos do São Paulo: Carlinhos Paraíba (já é o segundo em dois jogos)


Copa São Paulo de Futebol Júnior


Flamengo, de Negueba (foto), levou a melhor sobre o Tricolor



Em Limeira, os garotos do Tricolor deram adeus à competição após derrota por 1 a 0 para o Flamengo. Resultado justo. A equipe carioca conseguiu ser superior durante os 90 minutos e avançou na Copinha.

Campeão da última edição, o São Paulo não conseguiu repetir o futebol apresentado no ano anterior. Lembrando que a equipe bateu, nos pênaltis, um Santos que contava com o goleiro Rafael e o meia Alan Patrick. Está certo também que o time titular que conquistou o título dispunha de jogadores como o zagueiro Bruno Uvini, os volantes Casemiro e Zé Vitor, o meia Lucas e os atacantes Ronieli e Lucas Gaúcho, além do goleiro Richard, importantíssimo na vitória nas penalidades.

Dener, que na final diante do Santos entrou no lugar de Lucas Gaúcho, foi uma das poucas peças à disposição para a equipe de 2011. Outros mais conhecidos eram o goleiro Leonardo, que não foi feliz no início da jogada do gol flamenguista, e o atacante Alfredo, que precisa ganhar mais experiência. Mas, para não dizer que não falei de flores, o lateral-esquerdo Miranda se mostrou um bom jogador e pode ser aproveitado em breve.

Sul-Americano sub-20

Quatro tricolores na equipe que estreou no Sul-Americano Sub-20

Pude acompanhar a partida em que o Brasil venceu o Paraguai por 4 a 2, na estreia do Campeonato Sul-Americano sub-20. Não tem como esquecer a boa atuação do Neymar, mas vou me ater aos atletas tricolores presentes na partida.

Começando pelo zagueiro Bruno Uvini. O atleta chegou com moral, uma vez que foi escolhido para ser o capitão da equipe. Bruno foi muito bem quando exigido, apesar da Seleção ter sofrido 2 gols. Só acredito que ainda não devemos apostar todas as fichas em cima dele, já que Miranda sai no meio do ano. Uvini foi capitão em praticamente todas as divisões das categorias de base, mas ainda é cedo para se exigir um zagueiro do nível do Miranda.

Casemiro foi outro que esteve em campo. O volante, que já tinha atuado em algumas partidas como titular do time principal no Brasileirão do ano passado, foi bem também, principalmente por se tratar de uma estreia diante de uma boa equipe. O jogador foi importante na construção de algumas jogadas de gol e, principalmente, no primeiro. Após bela jogada individual, sofreu o pênalti que abriu o placar do jogo.

O meia Lucas foi bem também. Um pouco abaixo do que se espera dele, mas ajudou bastante nos momentos em que a Seleção tinha que se defender. Tentou algumas jogadas bonitas, mas com pouca eficiência. No final da primeira etapa, no último lance, cobrou muito bem uma falta que fez o goleiro paraguaio trabalhar.

O mesmo não se pode dizer do atacante Henrique. O jogador, que disputou o último Brasileirão emprestado ao Vitória, parecia muito nervoso. Nervosismo que ficou claro na sua expulsão. Teve apenas uma oportunidade em um voleio, mas não conseguia dominar algumas bolas fáceis e deve perder a vaga no ataque. Pode ser uma boa e um interessante teste para o Willian José, recém-contratado pelo São Paulo junto ao Grêmio Prudente, que deve ser o titular na próxima partida.

Na madrugada desta quinta para sexta-feira tem mais contra a Colômbia. Olho neles!

* Coluna publicada também no site FutNet em 20 de janeiro de 2011
* Crédito das fotos: Gaspar Nóbrega/VIPCOMM (São Paulo) e Mowa/Divulgação (Brasil)

Começa hoje a segunda rodada do Paulistão

Portuguesa e Oeste abrem a 2ª rodada do Paulistão

Logo mais, às 17h, dois jogos já abrem a rodada. No Canindé, a Portuguesa, que perdeu por 2 a 0 para o Corinthians na última rodada, recebe o Oeste. A equipe de Itápolis estreou bem vencendo, por 3 a 0, o São Caetano. No mesmo horário, em Campinas, se enfrentam Ponte Preta e Mogi Mirim. A Macaca vem de derrota para o Mirassol por 2 a 1. O Sapão, de Rivaldo, também começou perdendo: 2 a 0 para o São Paulo.

Mais três jogos ocorrem às 19h30. O São Caetano, que tenta se recuperar da goleada sofrida na primeira rodada, recebe, no Anacleto Campanella, o estreante Americana, que começou bem vencendo o Bragantino por 1 a 0. Também no ABC, o Santo André recebe o Linense. O Ramalhão vem de empate com o Noroeste por 2 a 2. Já o time de Lins foi goleado pelo atual campeão Santos por 4 a 1 em casa. O Peixe recebe o Mirassol, na Vila Belmiro, em um confronto de duas equipes que somam três pontos.

A quarta-feira será fechada com mais dois jogos. No Morumbi, o São Paulo recebe o estreante São Bernardo, que começou bem vencendo, em casa, o Grêmio Prudente por 3 a 1. O Tricolor, mesmo sem ser brilhante, venceu, fora de casa, o Mogi Mirim. Já em Bragança Paulista, o Bragantino recebe o Corinthians.

Na quinta-feira, três jogos encerram a segunda rodada. Às 17h, em Presidente Prudente, o Grêmio Prudente recebe o Paulista. O time de Jundiaí estreou com vitória por 2 a 1 sobre o Ituano. Às 19h30, é a vez de Botafogo e Noroeste se enfrentarem no estádio Santa Cruz. A equipe de Ribeirão Preto estreou com um empate diante do Palmeiras, no Pacaembu, por 0 a 0. Já o time de Bauru somou apenas um ponto diante do Santo André em casa. Fechando a rodada, às 21h em Piracicaba, o Palmeiras vai encarar o Ituano.

19/01 - 17h00 Portuguesa x Oeste

19/01 - 17h00 Ponte Preta x Mogi Mirim

19/01 - 19h30 São Caetano x Americana

19/01 - 19h30 Santo André x Linense

19/01 - 19h30 Santos x Mirassol

19/01 - 22h00 São Paulo x São Bernardo

19/01 - 22h00 Bragantino x Corinthians

20/01 - 17h00 Grêmio Prudente x Paulista

20/01 - 19h30 Botafogo x Noroeste

20/01 - 21h00 Ituano x Palmeiras

Artilheiros

3 GOLS - Fábio Santos (Oeste)

2 GOLS - Xuxa (Mirassol), Rychely (Santo André) e Maikon Leite (Santos)

Classificação

1) Santos - 3

2) Oeste - 3

3) São Bernardo - 3

4) São Paulo - 3

5) Corinthians - 3

6) Mirassol - 3

7) Paulista - 3

8) Americana - 3

17) Mogi Mirim - 0

18) Portuguesa - 0

19) Linense - 0

20) São Caetano - 0

Os números de Ronaldinho

Muito se fala sobre o novo meia-atacante do Flamengo. Que a fase não é das melhores, todo mundo já sabe, mas para entender de forma mais clara, nada melhor do que acompanhar alguns números do atleta ao longo de sua carreira.

A temporada 2010/11 ainda está em andamento na Europa. Portanto, Ronaldinho disputou praticamente metade. Nesse período, foram 16 jogos (11 pelo Italiano e 5 pela Liga dos Campeões). O camisa 80 do Milan balançou as redes apenas uma vez (pelo torneio europeu na partida diante do Auxerre da França). Foram 921 minutos em campo (média de 57 minutos por partida). Começou entre os titulares em 11 jogos. Nas partidas em que esteve presente, o Milan venceu 8, empatou 4 e perdeu outras 4.

Na temporada anterior, também pelo Milan, o meia teve um desempenho razoável. Participou de 44 jogos e anotou 15 gols. Foram 36 aparições no Italiano, 7 na Liga dos Campeões e 1 na Eusébio Cup. Ao todo foram 3551 minutos, uma média de 80 por jogo. Nesse período, levou 8 cartões amarelos. Com Ronaldinho em campo, o Milan venceu 20 jogos, empatou 13 e perdeu 11. Portanto, 2009/10 não foi uma temporada ruim. Atuou em quase todas as partidas da equipe. Vimos que disputou 36 dos 38 jogos do Calcio. Foi titular em 40 oportunidades.

A temporada 2008/09 foi sua primeira com a camisa do Milan. Disputou 35 jogos (18 como titular) e marcou 9 gols. Foram 29 jogos no Italiano e 6 na Liga Europa. Esteve em campo por 1858 minutos (64 por jogo). O Milan, com sua participação, venceu 18 vezes, perdeu 7 e empatou 10. Um desempenho razoável também, já que participou de boa parte dos jogos.

Pelo Barcelona, na temporada 2007/08, disputou 25 jogos. Foi titular em 20 deles e marcou 9 gols. Apareceu 17 vezes na Liga Espanhola e 8 na Liga dos Campeões. Foram 1761 minutos, com média de 70 minutos por jogo. Com ele em campo, o Barça conquistou 14 vitórias, 7 empates e 4 derrotas.

No ano anterior, foram 40 jogos (32 pela Liga Espanhola e 8 pela Liga dos Campeões). Em 32 jogos como titular, fez 23 gols. Atuou por 3462 minutos, tendo uma média de 86 minutos por partida. Uma temporada com bom desempenho, sendo que, com ele em campo, o time catalão venceu 24 jogos, perdeu 8 e empatou outros 8.

Na temporada 2005/06, atuou em 41 partidas, sendo 29 pelo Espanhol e 12 pela Liga dos Campeões. Começou entre os titulares em todas essas partidas e conseguiu anotar 24 gols. Foram 3608 minutos (exatos 88 minutos de média). Foi punido com 5 cartões amarelos. Com ele em campo, o Barça perdeu apenas 2 partidas, vencendo outras 30 e empatando 9. Foi vice-artilheiro da Liga dos Campeões com 7 gols, dois a menos que o ucraniano Shevchenko. Foi, sem dúvida, o melhor ano do jogador que, com o clube catalão, foi campeão continental, apesar de perder o Mundial para o Internacional.

Ainda no Barça, na temporada 2004/05, disputou 26 jogos (7 da Liga dos Campeões e 19 do Campeonato Espanhol). Anotou 12 gols e levou 3 amarelos. Foi um bom ano, apesar de não ter atuado muito.

Sua temporada de estreia (2003/04) pela equipe espanhola foi muito boa também. Apesar de atuar em apenas 23 partidas, fez incríveis 19 gols, uma média de 0,82 por jogo. Levou 4 cartões amarelos.

Antes de ir para o Barcelona, Ronaldinho ficou duas temporadas no PSG da França e 4 no Grêmio, onde foi revelado em 1998. No time de Porto Alegre, fez 68 gols em 141 jogos (média de 0,48). Na França, atuou 55 vezes e fez 17 gols (0,3).

Com a camisa da Seleção principal fez 32 gols em 87 jogos (0,36). Já pela Seleção olímpica, fez 16 em 21 partidas (0,76).

Vitória tranquila mesmo sem brilhar

O São Paulo realizou, no agora Romildão, antigo estádio João Paulo II, em Mogi Mirim, sua estreia no Paulistão 2011. Ano em que o clube não disputará a Libertadores, após sete edições consecutivas na competição.

Durante a semana, muitos discursos divergentes surgiram. Uns de que até o dia 30 de janeiro a equipe utilizaria o regional apenas como uma pré-temporada. Para outros, haveria a necessidade de começar bem o ano com um título, algo que a torcida não comemora há 2 anos. Além disso, o Campeonato Paulista não é vencido pelo Tricolor desde 2005, quando Émerson Leão comandava a equipe que contava com o agora atleticano Diego Tardelli no ataque.

Apesar de muitos jogadores poupados e outros defendendo a Seleção Brasileira olímpica, o time que foi a campo hoje, favorito frente a um Mogi Mirim com poucos destaques (os experientes Paulo Isidoro e Ricardinho), entrava com a missão de um bom desempenho.

Um pênalti a favor, logo aos 3 minutos de jogo, já facilitaria essa missão. Jogada que teve origem em um cruzamento do estreante Juan. Rogério não teve dificuldades para abrir o placar e chegar aos 94 gols na carreira, 43º de pênalti. O goleiro apareceria, alguns minutos depois, com uma grande defesa, em lance em que já havia o impedimento assinalado, e em outras poucas oportunidades na segunda etapa. De volta ao clube, Marcelinho Paraíba fez o segundo gol.

O Tricolor foi pouco ameaçado nas duas etapas e, mesmo sem um futebol brilhante e com posse de bola inferior ao time da casa, principalmente no primeiro tempo, garantiu a vitória com um gol em cada etapa.

Análise de desempenhos

Rogério Ceni – Um gol logo aos 4 minutos de pênalti e uma grande defesa, alguns minutos depois, mostraram que o capitão da equipe começou bem a temporada. Teve que trabalhar bem novamente só no segundo tempo em chute de longa distância de Niel.

Jean – No primeiro tempo foi pouco acionado na direita devido ao baixo número de jogadas por seu setor. Mesmo assim, foi bastante participativo, ajudando na marcação. No segundo tempo, apareceu mais no ataque e arriscou duas finalizações de fora da área e teve outra chance em cruzamento de Renato Silva.

Alex Silva – Tranquilo, pouco trabalhou. Foi bem quando exigido.

Miranda – Já negociado com o Atlético de Madri, da Espanha, não comprometeu. Tranquilo como seu companheiro de zaga.

Juan – Participou da jogada que gerou o pênalti que abriu o placar logo no início da partida. Teve duas chances de fazer o segundo gol na primeira etapa. Fez uma boa parceria com o Carlinhos Paraíba no setor esquerdo da equipe. Levou a pior quando tentou uma bicicleta na grande área. Boa estreia.

Rodrigo Souto – Bom volante. Teve boas caídas pelo setor direito. Aparece pouco para a torcida, mas é fundamental no meio-campo da equipe.

Carlinhos Paraíba – A confiança recebida por parte de Carpegiani parece ter ajudado bastante o atleta. Movimentou-se bastante.

Cléber Santana – É bom jogador mas ainda não consegue emplacar na equipe. Muita dificuldade na marcação, o que lhe rendeu um cartão amarelo. Saiu aos 32 do segundo tempo para a entrada de Marcelinho Paraíba.

Marcelinho Paraíba – Voltando do Sport, ganhou alguns minutos no final da partida e conseguiu balançar as redes com um gol de cabeça. Deverá ser testado por Carpegiani nesse início de ano.

Ilsinho – Jogando na meia, teve uma chance de fazer o segundo gol da equipe aos 33 minutos do primeiro tempo. Foi bem em algumas jogadas individuais, mas era pouco efetivo nos cruzamentos quando caía pela direita. Saiu aos 26 minutos do segundo tempo para a entrada do zagueiro Renato Silva.

Renato Silva – Pouco exigido nos minutos em que esteve em campo. Tão pouco que até se mandou para o ataque, criando uma chance de gol para Jean.

Fernandinho – Mesmo partipando da jogada do segundo gol, não esteve bem na partida. Algumas dificuldades no domínio de bola. Teve apenas uma oportunidade de gol. Levou amarelo pela grande quantidade de faltas.

Mazola – Emprestado ao Guarani no Brasileirão, já voltou para equipe entre os onze titulares. Muita correria, pouca efetividade. Dificuldades também no domínio de bola. Deu lugar a Dagoberto aos 20 minutos do segundo tempo.

Dagoberto – Pouco pegou na bola nos minutos em que esteve em campo. Tentou um lançamento e um drible, ambos sem sucesso.

O São Paulo jogou hoje com Rogério Ceni; Jean, Alex Silva, Miranda e Juan; Rodrigo Souto, Carlinhos Paraíba, Cléber Santana (Marcelinho Paraíba) e Ilsinho (Renato Silva); Fernandinho e Mazola (Dagoberto). Técnico Paulo César Carpegiani

O Mogi Mirim, comandado por Antonio Carlos, levou a campo João Paulo; Niel, Audálio, Thiago e João Paulo; Baraka, Val, Bruno (Léo Paraíba) e Paulo Isidoro (Geovane); Ricardinho (Paraíba) e Roberto Jacaré

Árbitro: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral

Cartões Amarelos do São Paulo: Cléber Santana, Carlinhos Paraíba e Fernandinho

* Coluna publicada no site FutNet em 16 de janeiro de 2011
* Crédito da foto: Wander Roberto/VIPCOMM

Almería, jovem com futuro promissor

É dessa maneira que muitos espanhóis enxergam essa jovem equipe. Em poucas temporadas, o clube conseguiu se consolidar na liga profissional da Espanha e atingiu a principal divisão do país na temporada 2006/07.

Mas o que mais impressiona é o crescimento fora de campo. O número de torcedores tem aumentado de maneira significativa e o clube é um dos principais pontos de referência da sociedade almeriense.

Quando tudo começou

A “Unión Deportiva Almería SAD” nasceu, oficialmente, no dia 10 de janeiro de 2001. Nesta data, o prefeito da capital almeriense na época, Santiago Martínez Cabreias, anunciou que o novo clube era uma realidade, após a fusão das duas equipes da cidade: o “Polideportivo Almería e o “Almería CF”. Em meados do séxulo 20, a cidade chegou a ter 3 clubes: o Almeria Foot-Ball Club, o Athlétic Club de Almería e o Club Atlético Almería (que chegou a disputar boas temporadas na segunda divisão espanhola).

Poucos dias depois, o novo clube da cidade já estreava em uma partida oficial diante do Cádiz, em competição válida pelo grupo quatro da Segunda Divisão B. Mais de oito mil pessoas marcaram presença no Campo Municipal Juan Rojas, mostrando a identificação da cidade com a sua mais nova equipe de futebol. O objetivo do futebol da cidade de contar com um clube representativo começava a ser cumprido.

No entanto, a equipe com esse novo nome só seria oficializada no dia 28 de junho de 2001, quando o Almería CF aprovava com seus acionistas a mudança.

As primeiras glórias

Os triunfos da nova equipe não demorariam a chegar, apesar de até hoje não ter um título. Na temporada 2001/2002, a equipe já subiu para a Segunda Divisão, entrando na Liga Profissional de Futebol Espanhola e já se consolidando na chamada elite nacional.

Em julho de 2003, o novo clube dava um giro e entrava numa nova etapa de sua curta história. O empresário Alfonso Garcia Gabarrón adquiria de Guillermo Blanes, a maioria das ações do clube e se tornava o acionista majoritário e presidente do clube, substituindo Manuel García.

Desde então, a nova gestão do Almería não só conseguiu a consolidação de um projeto traçado, como atingiu também o acesso à primeira e principal divisão espanhola, 28 anos depois que havia conseguido a extinta equipe do AD Almería. O acesso veio com quatro rodadas de antecipação após a vitória por 3 a 1 sobre a Ponferradina.

O estádio dos jogos mediterrâneos

O estádio onde o Almería manda seus jogos foi construído em 2004 e leva o nome de “Estádio de los Juegos Mediterraneos”. O nome tem a sua justificativa. Em 2005, o estádio foi sede da 15ª edição dos Jogos do Mediterrâneo, que são jogos que envolvem 21 nações de continentes banhados pelo Mar Mediterrâneo (Europa, Ásia e África) desde 1951 e que ocorrem a cada quatro anos. No mesmo ano, a seleção espanhola disputou uma partida válida pelas Eliminatórias da Copa de 2006 contra San Marino, quando venceu por 5 a 0.

Curiosidade

O escudo do Almería tem um significado histórico. O desenho acima do nome do clube e junto às letras “U” e “D” é o Índalo, uma figura humana que se encontra grafada na Cova de los Letreros, no município de Vélez-Blanco, uma localidade próxima a Almería. É uma pintura rupestre do Neolítico, descoberta em 1868 pelo almeriense Antonio Góngora y Martínez e foi declarada Monumento Histórico Nacional em 1924 e, posteriormente, Patrimônio da Humanidade. Desde sua descoberta, o Índalo é considerado amuleto da sorte em toda a região de Almería e muitos colocam o símbolo nas portas das casas para a proteção de maus espíritos. É também conhecido na região como “muñequillo majaquero” – “bonequinho mojaquero”, devido a cidade de Mojácar, onde surgiu a lenda que o Índalo seria útil contra más energias. Hoje é um dos principais símbolos de Almería, tendo, inclusive, várias estátuas espalhadas pela cidade.

Jogadores mais famosos

Entre os mais conhecidos jogadores que passaram pelo clube espanhol, estão o argentino Roberto Nanni, atualmente no Cerro Porteño do Paraguai, o brasileiro Marcelinho Paulista, que encerrou sua carreira no Estácio de Sá, do Rio de Janeiro, e que atuou pelo clube em 2003, o espanhol Juanlu, que atua no Levante da Espanha, o goleiro paraguaio Diego Barreto (Cerro Porteño) e o peruano Santiago Acasiete que defende a equipe desde 2004.

Outro jovem com futuro promissor?

O caçula do campeonato espanhol conta com o ex-goleiro do Atlético-MG, Diego Alves, grande destaque da equipe e que tem despertado o interesse de grandes equipes européias.

Segundo enquetes do site do clube, Diego Alves foi considerado o melhor em campo em vários duelos contra equipes como Bétis, Real Madrid, La Coruña e Getafe, superando vários jogadores experientes como o peruano Acasiete.

Diego tem 25 anos e começou sua carreira no Botafogo de Ribeirão Preto em 2001. Em 2004 foi contratado pelo Atlético-MG e desde junho de 2007 se encontra na equipe espanhola. O goleiro conseguiu bater o recorde de Iker Casillas, do Real Madrid, ao ficar seis jogos sem ir buscar as bolas no fundo das redes.

Ficha Técnica
Nome: Unión Deportiva Almería SAD
Fundação: 10 de janeiro de 2001
Estádio: Estádio de los Juegos Mediterraneos (capacidade para 15.050 torcedores)
Presidente: Alfonso García Gabarrón
Treinador: José Luis Oltra
Material esportivo: Rasán
Patrocinador: UrciSol, Silestone, Turismo Andalucía e Estrella
Site: http://www.udalmeriasad.com/

* Publicado originalmente em 2008 no site da revista Trivela na coluna "Conheça o Clube"

Rosenborg: o pesadelo de José Mourinho

O time que derrubou José Mourinho. Para muitos, o Rosenborg tornou-se conhecido por esse fato. O empate por 1 a 1 com o Chelsea, em pleno Stamford Bridge, no dia 19 de setembro de 2007 pela primeira rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões, fez com que o time norueguês aparecesse para o futebol mundial, 42 anos após sua estréia numa competição européia.

Apesar de tamanha surpresa, o Rosenborg foi goleado depois pelos blues, no returno, em casa, por 4 a 0, terminando a fase de grupos na terceira colocação com sete pontos, um a menos que o Schalke 04, da Alemanha. Com isso, a equipe foi para a 3ª fase da Copa da UEFA enfrentar a Fiorentina.

Quando tudo começou

O Rosenborg Ball Klub teve início no dia 19 de março de 1917 no centro da cidade de Trondheim, numa área residencial conhecida por Rosenborg, na Noruega. Alguns garotos resolveram começar seu próprio clube de futebol e “Odd” foi o nome escolhido, em homenagem a um grande clube da época, o Odd Skien. Apenas em 1927 que o nome foi mudado para o atual. Quatro anos mais tarde, em 1931, debutou na primeira divisão da Noruega. E em 1933, a equipe se classificou para a Copa da Noruega.

Mas foi depois da Segunda Guerra que o Rosenborg cresceu. Em 1947 foi inaugurado o estádio da equipe, o “Lerkendal Stadium”. Com um estádio a seu favor, a equipe chegou ao topo na Noruega no ano de 1960 quando venceu o tradicional Odd Skien na final da Copa da Noruega. O segundo título da Copa viria quatro anos mais tarde.

O primeiro título do Campeonato Norueguês chegou em 1967 e na temporada seguinte dois ídolos do clube foram destaques: Nils Arne Eggen foi premiado como o jogador do ano e Odd Iversen foi o artilheiro da liga com 30 gols em 18 jogos. O bicampeonato foi conquistado em 1969 com George Curtis no comando da equipe. Em 1971, Eggen tornou-se o novo técnico do Rosenborg e conquistou o campeonato e a Copa do país.

Momento crítico

Mas, com a saída de Eggen para treinar a seleção norueguesa sub-21, os anos seguintes não foram tão gloriosos. Em 1974, a equipe sofreu sua maior derrota: 9 a 1 diante do escocês Hibernian pela Copa da UEFA. E a má fase se manteve até 1977, mesmo com o surgimento de mais um ídolo, o goleiro Ola By Rise. As coisas iam muito mal e o Rosenborg foi rebaixado para a segunda divisão.

A situação melhorou no ano de 1978, quando Eggen voltou a ser o técnico da equipe, levando-a novamente à elite na temporada seguinte. Nesse período, após uma longa carreira, o artilheiro Odd Iversen se aposentou.

Durante várias temporadas, o Rosenborg permaneceu em posições intermediárias da tabela, mas Sverre Brandhaug se tornou o maior artilheiro da Noruega em 1984. E, no ano seguinte, após um jejum de 14 anos, a equipe ganhou a liga norueguesa na última partida da temporada, em casa, diante do Lillestrom. Cerca de 28.569 espectadores lotaram o Lerkendal. Esse número, ainda hoje, é o recorde de público do estádio.

Eggen chegou a deixar a equipe novamente para treinar o Moss FK onde ganhou a Liga em 1987. Voltou no ano seguinte e marcou o início de uma nova era do Rosenborg. Vários jogadores foram revelados: Jan Ivar “Mini” Jacobsen, Orjan Berg e Kare Ingebrigsten. Em 1988, o Rosenborg faturou tudo na Noruega, ou seja, assim como em 1971, a Copa e a Liga ou o “The Double”, como é chamado. Nessa temporada, vários torcedores receberam os jogadores com uma grande festa no Hotel Britannia, no centro de Trondheim.

Anos dourados

O Rosenborg conquistou o “The Double” novamente em 1990, 1992, 1995 e 1999 e foi campeão da Liga em 1993 e 1994. A primeira vez que a equipe norueguesa disputou a fase de grupos da Liga dos Campeões foi em 1995, quando a imprensa considerou o estádio Lerkendal antiquado. A partir daí, de 1996 a 2002, o título da liga nacional não saiu das mãos da equipe (Trond Sollied foi o técnico no título de 1998) e, em todas essas temporadas, o Rosenborg participou da Liga dos Campeões.

Nesse período de ouro, alcançou a sua maior goleada no Lerkendal: 10 a 0 no Brann, em 1996. Foi nesse ano também que a equipe conseguiu uma grande marca de material esportivo para a confecção dos uniformes: a Adidas.

Para poder dar mais comodidade aos seus torcedores, o estádio da equipe foi modernizado no período de 2000 até o outono europeu de 2002. Nesse mesmo outono, o treinador da equipe, Nils Arne Eggen, se aposentou junto com Bent Skammelsrud, que jogou sua última partida contra o Lyon. Os torcedores quebraram um recorde nesse jogo: durante 30 minutos, mais de 20 mil vibraram com a despedida de mais um ídolo.

Em 2003, o cargo de técnico foi assumido por Age Hareide. Hareide trouxe o 12º título consecutivo da Liga e, também, mais uma Copa da Noruega com a vitória diante do Bodo/Glimt. O novo treinador deixou a equipe no outono de 2003 para se tornar o técnico da seleção da Noruega. A solução do Rosenborg, mais uma vez, foi recorrer aos ídolos: o ex-goleiro Ola By Rise assumiu a equipe. Rise era o jogador com mais jogos pelo clube (346).

A “Tippeligaen”, como é chamada a primeira divisão da Noruega, voltou a ter um pouco de emoção em 2004. O Rosenborg liderava a Liga, mas ganhava do segundo colocado, o Valerenga, apenas por ter feito mais gols. Dessa forma o detentor do título da temporada só seria conhecido após o final das duas partidas. Mas não houve surpresa: o Rosenborg, que decidia em casa, conquistou seu 13º título consecutivo (recorde mundial, empatando apenas com o Skonto da Letônia) e chegou mais uma vez à Liga dos Campeões. Mas após a conquista, Ola By Rise decidiu deixar o cargo de técnico e tornou-se assistente de Per Joar Hansen na temporada seguinte, saindo em breve.

A chegada de Hansen não foi nada boa. O Rosenborg teve dificuldades no início da temporada e, na metade do campeonato, encontrava-se na oitava posição da tabela, 14 pontos atrás do líder. Depois da derrota diante do Lillestrom no dia 7 de agosto, Hansen decidiu sair e Per Mathias Hogmo assumiu no dia seguinte. Hogmo chegou com algumas idéias mirabolantes que não surtiram efeito e o Rosenborg terminou 2005 na sétima colocação.

O começo de 2006 foi pior ainda: os resultados não vinham e, no verão de 2006, a equipe estava 10 pontos atrás do líder Brann. Hogmo, portanto, deu lugar ao seu assistente técnico Knut Torum, que buscou fazer o simples. E deu resultado: o Rosenborg venceu suas sete partidas seguintes e passou o líder Brann, antes deles se encontrarem em Bergen, cidade do rival. A vitória veio e o título, mais uma vez, estava nas mãos da equipe. Em Trondheim, o Rosenborg se tornou campeão ao golear por 4 a 1 o Viking. A nona vitória consecutiva na temporada e o 20º título da Liga.

O Rosenborg é o clube que mais conquistou títulos na Noruega e, em competições européias, além do tão falado empate em Londres contra o Chelsea, já havia aprontado algumas surpresas.

Na temporada 1996/97, após vencer o Milan, a equipe chegou às quartas-de-final da Liga dos Campeões sendo eliminada pela Juventus. Na temporada 1997/98 venceu o Real Madrid por 2 a 0 e goleou o Olympiacos por 5 a 1. Mas as imagens mais recentes não eram das melhores: foi goleado em 2002 por 5 a 0 pelo Lyon e, em 2000, pelo Paris Saint-Germain por 7 a 2. A Copa da UEFA pode ser mais uma oportunidade para as peripécias do Rosenborg.

John Carew: passagem relâmpago

Talvez o jogador do Rosenborg mais conhecido mundialmente e que mais movimentou os cofres do clube, apesar de ter ficado por apenas uma temporada, seja John Carew que, desde a temporada 2006/07, defende o inglês Aston Villa. Carew foi contratado junto ao Valerenga em 1999, por 23 milhões de coroas (moeda norueguesa que seria o equivalente a quase 3 milhões de euros), o maior valor já pago pelo clube, e foi vendido em 2000 por 75 milhões de coroas (cerca de 10 milhões de euros) para o Valencia, também a maior venda já realizada pelo clube.

Atualização

Nesta temporada, o Rosenborg estreia na Liga Norueguesa no dia 20 de março diante do Brann. O time foi eliminado da edição 2010/11 da Liga Europa ao ficar na última colocação do grupo B, com apenas 3 pontos, em chave que contava também com Bayer Leverkusen (ALE), Aris (GRE) e Atlético de Madri (ESP). No ano passado, a equipe foi campeã norueguesa invicta com 68 pontos, sete a mais que o Valerenga.

* Artigo originalmente publicado em 2008 no site da revista Trivela na coluna "Conheça o Clube"