Dagoberto e Fernandinho não conseguiram superar a zaga santista |
O São Paulo fez, neste domingo (30), seu primeiro clássico de 2011. Pelo Campeonato Paulista, o Tricolor enfrentou o Santos e mostrou que precisa evoluir muito ainda. O Peixe deu um baile de entrosamento, mesmo sem contar com suas duas principais estrelas (Neymar e Ganso).
A segunda derrota na competição mostrou a irregularidade da equipe que, após um bom jogo diante do Americana fora de casa na última quarta-feira, não conseguiu pelo menos igualar a força do conjunto santista.
O primeiro gol deixou claro que a defesa, formada desta vez por Xandão e Miranda, estava desatenta. Elano entrou livre na área tricolor para abrir o placar.
Na parte ofensiva, Dagoberto procurou bastante o jogo mas, por mais que tentasse, também não conseguiu repetir a boa atuação da quarta-feira. Fernandinho tentou suas jogadas de linha de fundo mas não deu resultado. Fernandão foi um bom ponto de referência mas foi outro que esteve longe do que pode oferecer.
Na lateral esquerda, Juan teve uma boa participação, mas deixava muito espaço na defesa. O lateral mostrou ter muitas dificuldades na marcação, apesar de apoiar bem.
Em outro lance parecido com o do primeiro gol, o Santos teve a chance de ampliar ainda na primeira etapa. Rodrigo Possebon teve toda a liberdade para cabecear após cobrança de escanteio. Se não fosse a boa presença de Rogério Ceni, seria facilmente o segundo gol santista, em mais um vacilo da marcação dentro da área.
No segundo tempo, Carpegiani tentou uma maior ofensividade ao colocar Marlos no lugar de Zé Vitor, que foi bem em alguns momentos em que avançou mas defensivamente ficou devendo um pouco. Marlos tentou, deu um novo gás à equipe, mas não conseguiu criar uma chance clara de gol.
Apesar de tentar mais, o máximo que o Tricolor conseguiu foi uma bola na trave de Jean, após jogada de Juan.
O segundo gol veio em uma espanada de Rogério, que soltou a bola nos pés de Maikon Leite. Mesmo não sendo feliz nesse lance, Ceni ainda salvou um possível terceiro gol santista. O gol de número dois acabou sendo um balde de água fria em quaisquer pretensões do Tricolor. O São Paulo pouco ameaçou, mesmo com Marcelinho Paraíba entrando e tentando algo diferente.
Mesmo com o resultado contrário, parecia que Carpegiani não abriria mão de suas experimentações. Chegou a colocar o jovem Luiz Eduardo no lugar de Juan. Não dava para esperar muito desse “desconhecido”.
Rogério teve duas oportunidades em cobranças de faltas, mas não conseguiu acertar o alvo.
Não dá para dizer que o time não criou, mas a efetividade vista nas duas partidas iniciais da competição, principalmente, não se repetiu. Não se pode esquecer da boa partida realizada pelo adversário, mas o clássico mostrou que o São Paulo tem muito a crescer ainda e necessita encontrar, o quanto antes, uma formação mais sólida. As experimentações são válidas nesse início de ano, mas os resultados precisam aparecer.
O próximo jogo será na quinta-feira, no Morumbi, diante do Linense às 19h30, com possível estreia de Rivaldo.
O São Paulo foi escalado por Carpegiani com Rogério Ceni; Jean, Xandão, Miranda e Juan (Luiz Eduardo); Rodrigo Souto, Carlinhos Paraíba, Zé Vitor (Marlos) e Fernandinho; Dagoberto (Marcelinho Paraíba) e Fernandão.
O Santos do Adilson Batista teve Rafael; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano (Bruno Rodrigo), Rodrigo Possebon (Anderson Carvalho), Elano e Róbson (Felipe Anderson); Maikon Leite e Keirrison.
Árbitro: Salvio Spínola Fagundes Filho
Cartões amarelos do São Paulo: Carlinhos Paraíba (terceiro) e Marlos
* Coluna publicada no site FutNet no dia 30 de janeiro de 2010
* Crédito da foto: Wander Roberto/VIPCOMM/Inovafoto
* Coluna publicada no site FutNet no dia 30 de janeiro de 2010
* Crédito da foto: Wander Roberto/VIPCOMM/Inovafoto
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