Neste final de ano em que os clubes começam a ver os nomes para a próxima temporada, muitos têm ficado para trás, perdendo peças importantes de seus elencos.
O caso mais evidente é do Botafogo. A equipe carioca, como já foi colocado anteriormente, não sabe o que é conquistar um título importante há muito tempo. Já se foram 13 anos do título brasileiro diante do Santos. O alvinegro parecia que estava começando bem. Deu uma segurança ao seu treinador Ney Franco, ao mantê-lo na equipe e passou-se a ver dirigentes com discursos mais "pé no chão".
No entanto, o que se tem visto é uma limpeza do elenco. Porém uma limpeza ruim pois os melhores atletas estão abandonando a equipe e não para o exterior. A maioria migra para outros clubes brasileiros. O Botafogo tem uma razão forte para isso: não há quem tenha prazer em trabalhar em um lugar onde não se recebe salário há 3 meses. E esse foi o discurso do recém-saído Lúcio Flávio. O meia fechou contrato com o Santos e demonstrou sua insatisfação com essa situação que vivia no Bota. Chegou a declarar que tinha várias propostas, mas aceitou a primeira que foi mais incisiva, ou melhor, uma proposta real em que ele tinha certeza que receberia seus vencimentos.
Lúcio Flávio, que foi o artilheiro do time no Brasileirão com 9 gols, pode não ser o melhor meia do país, mas era um jogador importante no esquema botafoguense (em 150 jogos, fez 53 gols). Mas as perdas não pararam por aí. Antes do meia, o volante Túlio fechou com o Corinthians. Depois foi a vez do meia-atacante Jorge Henrique trocar de alvinegro. Para outro time paulista, o São Paulo, foi o zagueiro Renato Silva. Triguinho, que ainda estava vinculado ao São Caetano, também foi para a Baixada Santista. No ataque, mais uma perda: Wellington Paulista preferiu ir disputar a Libertadores pelo atual vice-campeão brasileiro Grêmio (não dá para acreditar que vai perder a "super" Sul-Americana).
Luciano Almeida é outro que deixa o clube e o zagueiro André Luis deverá ter o mesmo caminho. Só aí são 8 jogadores. É quase um time. Outro problema fica no que sobra, se é que sobra alguém. No ataque, restou o jovem Fábio. No meio-campo, é difícil salvar alguém, enquanto a defesa ainda tem Ferrero. O gol é um problema, apesar de ninguém ter saído. O jovem Renan pode ser uma boa revelação, mas ainda está longe de ser um bom titular. Castillo, apesar de ter conseguido conquistar os torcedores, tecnicamente está muito abaixo de um time que quer brigar por algo mais nas competições que disputa. Até agora só veio o atacante Diego, que estava no Cruzeiro. Muito pouco.
Outro que vem perdendo jogadores fundamentais é o Fluminense. O tricolor carioca, só para o São Paulo, já perdeu o artilheiro do Brasileirão deste ano com 21 gols, Washington, e o lateral-esquerdo Júnior César. Quem pode trocar de tricolor também é o volante Arouca, que tem contrato até abril. Outro lateral, Carlinhos, deve ir para o Santos. Para o exterior, os cariocas já perderam o zagueiro Thiago Silva, negociado com o Milan. O clube vive uma novela também: o meia argentino Dario Conca é dúvida. Esforços estão sendo feitos, mas nada definido ainda. Até agora nenhuma contratação e as perspectivas também não são das melhores.
Para não falar que só os times do Rio de Janeiro estão perdendo jogadores, ou melhor, não estão oferecendo estrutura para a manutenção de seus principais nomes, o Palmeiras cabe perfeitamente nessa lista da "turma do sono". Precisa acordar logo antes que seja tarde. O alviverde vive a situação de mudança de diretoria. Talvez esse seja o maior problema para a realização das contratações e essa incerteza chega aos atletas. Tanto que muitos já deixaram o Palestra Itália, a começar por alguns que não deram tão certo. São os casos de Denílson, Lenny e Roque Júnior.
Nas laterais já foram embora Élder Granja e Leandro. Martinez, utilizado muitas vezes como zagueiro por Vanderlei Luxemburgo, também já deixou o Palestra rumo ao Japão. O atacante Kléber vive uma situação complicada também e pode ser outro a sair. O Dynamo de Kiev, que não aceita mais emprestar o jogador, pede valores que o Palmeiras não quer pagar. E um nome confirmado que pode fazer muita falta é o do artilheiro Alex Mineiro (19 gols no Brasileirão) que preferiu jogar a Libertadores por outro clube: o Grêmio, que já levou também Wellington Paulista do Botafogo. Até o jovem Jorge Preá já saiu, emprestado ao Mogi Mirim, recém-promovido à primeira divisão do Campeonato Paulista.
Os únicos contratados pela equipe paulista foram os meias Marquinhos, do Vitória, e Cleiton Xavier, do Figueirense, além do "famoso" Eudes, que veio de Santa Catarina. Os dois primeiros, bons jogadores, mas é muito pouco para uma equipe que disputa uma Libertadores no próximo ano e que sonha em conquistar títulos. O time não ganhava um título há um bom tempo, mas se contentar com um Paulistão é pouco para uma equipe que tem o treinador mais caro do Brasil e que se diz o melhor.
Está na hora dessas equipes reagirem para depois não começarem com discursos no final do ano de que o Brasileirão já não tem mais graça, que são sempre os mesmos que chegam. Se não se estruturarem o caminho será mais complicado. O Fluminense viveu um 2008 de céu e inferno. De quase campeão da Libertadores para quase time da série B. Quando o Palmeiras chegou à liderança parecia que levaria o campeonato, mas quase não conseguiu a vaga para a Libertadores. O Botafogo, para muitos, o "rei do chororô", reclamava dos que diziam que a equipe era um cavalo paraguaio e o que se viu foi um time despencando e terminando na sétima colocação, por incrível que pareça, a melhor nos últimos anos. Repito: muito pouco.
O caso mais evidente é do Botafogo. A equipe carioca, como já foi colocado anteriormente, não sabe o que é conquistar um título importante há muito tempo. Já se foram 13 anos do título brasileiro diante do Santos. O alvinegro parecia que estava começando bem. Deu uma segurança ao seu treinador Ney Franco, ao mantê-lo na equipe e passou-se a ver dirigentes com discursos mais "pé no chão".
No entanto, o que se tem visto é uma limpeza do elenco. Porém uma limpeza ruim pois os melhores atletas estão abandonando a equipe e não para o exterior. A maioria migra para outros clubes brasileiros. O Botafogo tem uma razão forte para isso: não há quem tenha prazer em trabalhar em um lugar onde não se recebe salário há 3 meses. E esse foi o discurso do recém-saído Lúcio Flávio. O meia fechou contrato com o Santos e demonstrou sua insatisfação com essa situação que vivia no Bota. Chegou a declarar que tinha várias propostas, mas aceitou a primeira que foi mais incisiva, ou melhor, uma proposta real em que ele tinha certeza que receberia seus vencimentos.
Lúcio Flávio, que foi o artilheiro do time no Brasileirão com 9 gols, pode não ser o melhor meia do país, mas era um jogador importante no esquema botafoguense (em 150 jogos, fez 53 gols). Mas as perdas não pararam por aí. Antes do meia, o volante Túlio fechou com o Corinthians. Depois foi a vez do meia-atacante Jorge Henrique trocar de alvinegro. Para outro time paulista, o São Paulo, foi o zagueiro Renato Silva. Triguinho, que ainda estava vinculado ao São Caetano, também foi para a Baixada Santista. No ataque, mais uma perda: Wellington Paulista preferiu ir disputar a Libertadores pelo atual vice-campeão brasileiro Grêmio (não dá para acreditar que vai perder a "super" Sul-Americana).
Luciano Almeida é outro que deixa o clube e o zagueiro André Luis deverá ter o mesmo caminho. Só aí são 8 jogadores. É quase um time. Outro problema fica no que sobra, se é que sobra alguém. No ataque, restou o jovem Fábio. No meio-campo, é difícil salvar alguém, enquanto a defesa ainda tem Ferrero. O gol é um problema, apesar de ninguém ter saído. O jovem Renan pode ser uma boa revelação, mas ainda está longe de ser um bom titular. Castillo, apesar de ter conseguido conquistar os torcedores, tecnicamente está muito abaixo de um time que quer brigar por algo mais nas competições que disputa. Até agora só veio o atacante Diego, que estava no Cruzeiro. Muito pouco.
Outro que vem perdendo jogadores fundamentais é o Fluminense. O tricolor carioca, só para o São Paulo, já perdeu o artilheiro do Brasileirão deste ano com 21 gols, Washington, e o lateral-esquerdo Júnior César. Quem pode trocar de tricolor também é o volante Arouca, que tem contrato até abril. Outro lateral, Carlinhos, deve ir para o Santos. Para o exterior, os cariocas já perderam o zagueiro Thiago Silva, negociado com o Milan. O clube vive uma novela também: o meia argentino Dario Conca é dúvida. Esforços estão sendo feitos, mas nada definido ainda. Até agora nenhuma contratação e as perspectivas também não são das melhores.
Para não falar que só os times do Rio de Janeiro estão perdendo jogadores, ou melhor, não estão oferecendo estrutura para a manutenção de seus principais nomes, o Palmeiras cabe perfeitamente nessa lista da "turma do sono". Precisa acordar logo antes que seja tarde. O alviverde vive a situação de mudança de diretoria. Talvez esse seja o maior problema para a realização das contratações e essa incerteza chega aos atletas. Tanto que muitos já deixaram o Palestra Itália, a começar por alguns que não deram tão certo. São os casos de Denílson, Lenny e Roque Júnior.
Nas laterais já foram embora Élder Granja e Leandro. Martinez, utilizado muitas vezes como zagueiro por Vanderlei Luxemburgo, também já deixou o Palestra rumo ao Japão. O atacante Kléber vive uma situação complicada também e pode ser outro a sair. O Dynamo de Kiev, que não aceita mais emprestar o jogador, pede valores que o Palmeiras não quer pagar. E um nome confirmado que pode fazer muita falta é o do artilheiro Alex Mineiro (19 gols no Brasileirão) que preferiu jogar a Libertadores por outro clube: o Grêmio, que já levou também Wellington Paulista do Botafogo. Até o jovem Jorge Preá já saiu, emprestado ao Mogi Mirim, recém-promovido à primeira divisão do Campeonato Paulista.
Os únicos contratados pela equipe paulista foram os meias Marquinhos, do Vitória, e Cleiton Xavier, do Figueirense, além do "famoso" Eudes, que veio de Santa Catarina. Os dois primeiros, bons jogadores, mas é muito pouco para uma equipe que disputa uma Libertadores no próximo ano e que sonha em conquistar títulos. O time não ganhava um título há um bom tempo, mas se contentar com um Paulistão é pouco para uma equipe que tem o treinador mais caro do Brasil e que se diz o melhor.
Está na hora dessas equipes reagirem para depois não começarem com discursos no final do ano de que o Brasileirão já não tem mais graça, que são sempre os mesmos que chegam. Se não se estruturarem o caminho será mais complicado. O Fluminense viveu um 2008 de céu e inferno. De quase campeão da Libertadores para quase time da série B. Quando o Palmeiras chegou à liderança parecia que levaria o campeonato, mas quase não conseguiu a vaga para a Libertadores. O Botafogo, para muitos, o "rei do chororô", reclamava dos que diziam que a equipe era um cavalo paraguaio e o que se viu foi um time despencando e terminando na sétima colocação, por incrível que pareça, a melhor nos últimos anos. Repito: muito pouco.
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