Demorou para "cair a ficha" quando soube do falecimento do bicampeão mundial de basquete, Carmo de Souza, o Rosa Branca. Tive a oportunidade de conhecê-lo e entrevistá-lo quando do lançamento da Associação de Basquete de Araraquara, a ABA, criada para buscar mais apoio ao basquete da cidade natal do ex-jogador. Além de toda sua capacidade dentro da quadra, apesar de não ter tido a oportunidade de acompanhar toda sua carreira, Rosa Branca esbanjava bom humor e saúde. Provavelmente essas últimas características dificultaram minha crença no seu falecimento.
Ouví-lo contar suas várias histórias foi uma grande experiência, inclusive quando falou de seu apelido. Rosa Branca, segundo ele, era uma referência a um motorista do presidente Getúlio Vargas, Gregório, que usava uma rosa branca na lapela e era conhecido por esse nome. Em 1954, ano da morte de Getúlio, saiu uma foto do motorista no jornal "O Cruzeiro". O técnico do ex-jogador na época do Nosso Clube de Araraquara o achou parecido com Gregório e lhe deu o apelido. Na ocasião ele não gostou e não deu outra: o apelido Rosa Branca pegou. No entanto, o ex-jogador confessou ter muito orgulho de tal nome.
Na manhã da última segunda-feira, Rosa Branca deu seu adeus aos 68 anos, em São Paulo, após uma parada cardíaca, em decorrência da complicação de uma pneumonia. Ele estava internado desde a última quinta-feira no Hospital Metropolitano, no bairro da Lapa. O enterro ocorreu nesta terça-feira no Cemitério da Lapa, na capital paulista. Deixou esposa e três filhos.
Rosa Branca atuou por 12 anos na Seleção Brasileira de basquete, onde fez 539 pontos em 78 e chegou a atuar em várias posições: pivô, ala e armador. Sua habilidade era tanta que chegou a ser convidado a jogar no Harlem Globetrotters. Suas principais conquistas foram o bicampeonato mundial pelo Brasil (no Chile, em 1959 e no Brasil, em 1963), dois bronzes nos Jogos Olímpicos (1960 em Roma e 1964 em Tóquio), além do tetracampeonato sulamericano (58, 60, 61 e 68) e duas medalhas em Jogos Panamericanos (bronze em 55 e prata em 63). Encerrou sua carreira atuando pelo Corinthians, em 1971. Estava trabalhando como diretor da Federação Paulista de Basquete (FPB).
Mais do que um atleta, uma grande pessoa.
Ouví-lo contar suas várias histórias foi uma grande experiência, inclusive quando falou de seu apelido. Rosa Branca, segundo ele, era uma referência a um motorista do presidente Getúlio Vargas, Gregório, que usava uma rosa branca na lapela e era conhecido por esse nome. Em 1954, ano da morte de Getúlio, saiu uma foto do motorista no jornal "O Cruzeiro". O técnico do ex-jogador na época do Nosso Clube de Araraquara o achou parecido com Gregório e lhe deu o apelido. Na ocasião ele não gostou e não deu outra: o apelido Rosa Branca pegou. No entanto, o ex-jogador confessou ter muito orgulho de tal nome.
Na manhã da última segunda-feira, Rosa Branca deu seu adeus aos 68 anos, em São Paulo, após uma parada cardíaca, em decorrência da complicação de uma pneumonia. Ele estava internado desde a última quinta-feira no Hospital Metropolitano, no bairro da Lapa. O enterro ocorreu nesta terça-feira no Cemitério da Lapa, na capital paulista. Deixou esposa e três filhos.
Rosa Branca atuou por 12 anos na Seleção Brasileira de basquete, onde fez 539 pontos em 78 e chegou a atuar em várias posições: pivô, ala e armador. Sua habilidade era tanta que chegou a ser convidado a jogar no Harlem Globetrotters. Suas principais conquistas foram o bicampeonato mundial pelo Brasil (no Chile, em 1959 e no Brasil, em 1963), dois bronzes nos Jogos Olímpicos (1960 em Roma e 1964 em Tóquio), além do tetracampeonato sulamericano (58, 60, 61 e 68) e duas medalhas em Jogos Panamericanos (bronze em 55 e prata em 63). Encerrou sua carreira atuando pelo Corinthians, em 1971. Estava trabalhando como diretor da Federação Paulista de Basquete (FPB).
Mais do que um atleta, uma grande pessoa.
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